O sonho de todo empresário é ter uma transportadora lucrativa, capaz de reduzir custos, enfrentar crises e manter margens positivas mesmo em cenários desafiadores. O TRC é responsável por movimentar mais de 60% das cargas no Brasil. Nesse cenário, caminhoneiros, gestores e donos de transportadoras enfrentam desafios cada vez maiores para manter o lucro da operação: aumento do diesel, manutenção cara do caminhão e fretes pressionados para baixo. Diante disso, a gestão precisa ser mais estratégica.
Para comemorar a parceria entre a Gobrax e a FB Consult, destacamos os 5 pilares de gestão apresentados no primeiro episódio do Gobrax Academy, com Flávio Batista, que já ajudaram milhares de transportadoras a se tornarem mais lucrativas e resilientes.
1. Ganhe o jogo da transportadora para dentro
Antes de buscar novos clientes, é fundamental organizar a casa. Por isso, o primeiro passo é mapear improdutividades e transformar horas de espera em indicadores de custo.
Por exemplo, criar um KPI de Custo de Improdutividade ajuda a mostrar de forma clara quanto tempo um motorista fica sem rodar, e, quanto isso custa para a empresa.
Além disso, reuniões e treinamentos podem ser repensados para acontecer em períodos ociosos, como momentos de espera em clientes.
Assim, o gestor garante que o caminhoneiro aproveite melhor sua jornada de trabalho e que a frota rode mais com menos desperdício.
2. Transportadora lucrativa tem a tecnologia como braço direito
Em seguida, entra em cena a tecnologia. Muitos empresários ainda a veem como gasto, mas a verdade é que um bom sistema de gestão de frota pode reduzir custos fixos, aumentar a produtividade dos caminhões e dar clareza para decisões estratégicas.
- Por exemplo, acompanhar o consumo de combustível por veículo ajuda a identificar variações entre motoristas.
- Da mesma forma, softwares de manutenção preventiva evitam que um caminhão fique parado por falhas simples.
Consequentemente, tanto o gestor quanto o motorista percebem benefícios diretos: menos tempo de oficina, mais eficiência nas rotas e resultados financeiros consistentes.
3. Liderança que gera liberdade na transportadora
Não basta ter caminhões modernos ou tecnologia de ponta: é preciso ter líderes preparados. Transportadora que contrata gestores apenas pelo currículo técnico acabam perdendo eficiência. O que falta encontrar profissionais alinhados à cultura da empresa.
Assim, o dono pode delegar com confiança e ganhar mais tempo para focar em crescimento.
Para o motorista da frota, uma liderança bem estruturada significa suporte constante e clareza nas metas.
Portanto, liderar não é apenas dar ordens: é criar autonomia, alinhar valores e construir equipes que rodam na mesma direção.
4. Transportadora lucrativa também constrói margem cortando custos
Se aumentar o frete nem sempre é possível, cortar custos é inevitável. Diesel, pneus, manutenção e seguro devem ser acompanhados de perto.
- No caso do combustível, acompanhar médias de consumo por caminhão é essencial.
- Quando falamos em pneus, o custo por quilômetro é um indicador mais eficiente do que apenas o preço de compra.
- Já na manutenção, antecipar revisões evita paradas inesperadas e protege a operação, mas tão importante quando essa antecipação, é a forma de condução. Motoristas bem instruídos aumentam a vida útil do caminhão e poupam manutenções corretivas.
Desse modo, o caminhoneiro segue viagem com mais segurança, o motorista da frota cumpre prazos e a transportadora mantém a margem de lucro.
5. Transforme crise em vantagem competitiva
Por fim, momentos de crise não precisam significar retração. Muitas vezes, são oportunidades de conquistar mercado. Transportadoras que aumentam a produtividade do caminhão em períodos de baixa conseguem oferecer mais serviço por um custo menor, sem sacrificar margem.
Isso significa revisar processos internos antes de buscar novos clientes.
Logo, quando o mercado reage, a empresa já está pronta para crescer de forma sustentável.
Em resumo, a crise pode ser o gatilho para rever custos, otimizar jornadas e criar vantagem competitiva.
Conclusão
A vida na estrada não é simples, seja para o caminhoneiro autônomo, seja para o motorista de frota. No entanto, quando a gestão coloca em prática os 5 pilares: produtividade, tecnologia, liderança, redução de custos e visão estratégica, o resultado é claro: mais eficiência, mais margem e menos desperdício.
Qual desses pilares você vai aplicar primeiro para construir uma transportadora lucrativa?
Nos vemos na estrada!