Você abriria mão do seu motorista sabendo que o Brasil perdeu 1 milhão de profissionais habilitados em apenas 10 anos?

A falta de interesse de ingressar na área e o envelhecimento da categoria colocam em xeque o futuro do transporte rodoviário e exigem uma nova postura das empresas.

De 2014 a 2024, o número de motoristas de caminhão no país caiu de 5,5 milhões para 4,4 milhões, o que representa uma redução de 20% dos profissionais do mercado, segundo dados do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS).

Essa queda na entrada de novos condutores, somada ao envelhecimento da força de trabalho, representa um risco real para a sustentabilidade do transporte rodoviário no Brasil.

Quem ainda entra no mercado?

A primeira vista, pode-se imaginar que a renovação da categoria está em andamento. No entanto, a realidade é mais preocupante.

Atualmente, os novos motoristas estão majoritariamente na faixa dos 36 a 45 anos, responsável por mais de 37% das contratações. Além disso, os motoristas entre 51 e 60 anos representam o grupo com crescimento mais acelerado.

Em contrapartida, a participação dos jovens é mínima. Em 2024, apenas 4,11% dos condutores tinham até 30 anos, enquanto 11,05% já ultrapassavam os 70.

A força de trabalho está envelhecendo rapidamente e não há uma nova geração assumindo o volante.

Mas por que isso está acontecendo?

Essa pergunta precisa ser feita com seriedade. Afinal, a resposta revela os desafios mais urgentes do setor.

Atualmente, muitos motoristas enfrentam:

  • Baixa valorização
  • Falta de segurança
  • Pressão extrema
  • Infraestrutura ruim
  • Ausência de plano de carreira

Paralelamente, a tecnologia segue avançando. O problema é que o mercado de trabalho não acompanha esse ritmo. O motorista moderno quer uma nova rotina e não encontra espaço para ela.

O novo perfil do motorista

Para entender melhor essa mudança, basta olhar para os dados mais recentes da Gobrax.

Hoje, 28,1% dos motoristas buscam aprender e usar novas tecnologias em seu dia a dia. Em contrapartida, apenas 2,7% preferem manter os métodos tradicionais.

Portanto, está claro: a maioria procura inovação, reconhecimento e um ambiente saudável.

Diante disso, sua transportadora está ouvindo esse novo perfil?

E o modelo de contratação?

Outro ponto de atenção é o modelo predominante no setor: o do motorista autônomo. Nessa configuração, o profissional precisa arcar com a compra e manutenção do caminhão, além de prestar o serviço de transporte.

Contudo, esse formato vem se mostrando cada vez mais insustentável. As novas exigências do mercado e as dificuldades financeiras dos iniciantes tornam esse modelo um grande obstáculo.

Segundo especialistas, a tendência é que as empresas passem a investir diretamente na aquisição dos veículos e ofereçam contratos estruturados, como o regime CLT. Inclusive, em algumas regiões do interior, esse movimento já começou, trazendo mais estabilidade para as operações.

Como a Gobrax pode ajudar?

Com tudo isso, fica evidente: não dá mais para manter um modelo de gestão ultrapassado.

  • Feedbacks em tempo real
  • Reconhecimento baseado em performance
  • Programas de evolução contínua

Em outras palavras, ajudamos você a cuidar de quem move o seu negócio.

Quer entender por que estamos vivendo a maior escassez de motoristas da história e como sua empresa pode virar esse jogo?

Por fim, vale lembrar: o futuro do transporte não se constrói apenas com veículos. Ele se constrói com pessoas valorizadas e líderes prontos para seguir com esse novo caminho.

Nos vemos na estrada! 👋

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