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Além do salário: como motivar e reter talentos na transportadora

Durante muito tempo, empresas acreditaram que bons salários eram a chave para manter profissionais engajados. Porém, o mercado de trabalho mudou. Hoje, apenas remuneração competitiva não basta para segurar talentos.

Cada vez mais, os profissionais buscam propósito, reconhecimento e qualidade de vida. Por isso, quando esses fatores não são considerados, mesmo salários altos deixam de ser atrativos. A consequência é a alta rotatividade, que impacta diretamente nos custos e nos resultados da empresa.

De acordo com pesquisas recentes do G1 e da Wellhub:

  • 89% das empresas reconhecem que bons resultados estão diretamente ligados à felicidade dos colaboradores.
  • 94% dos profissionais afirmam que sua satisfação depende muito da atuação da liderança.

O recado é claro: reter talentos exige mais do que apenas folha de pagamento.

Como motivar e reter talentos?

O salário continua sendo importante, mas não é o fator principal de engajamento. Além disso, os grandes motivadores estão ligados à experiência e ao ambiente de trabalho:

  • Gostar da profissão (69%)
  • Equilíbrio entre vida pessoal e profissional (62%)
  • Ser tratado com respeito e igualdade (58%)
  • Orgulho da organização (53%)
  • Sentir-se realizado (51%)

Em resumo, esses dados reforçam que o colaborador não é movido apenas pelo bolso, mas também por fatores emocionais, sociais e culturais.

Reconhecimento além do salário

Quando falamos em reconhecimento, muitas empresas limitam essa prática a bônus financeiros ou promoções, o que funciona para motivar o profissional. No entanto, existem diversas outras formas de valorizar a equipe para que elas alcancem esse reconhecimento:

Dessa forma, a empresa consegue criar um ambiente mais saudável, onde o reconhecimento não é exceção, mas regra. A grande vantagem é que essas iniciativas não apenas motivam, como também reduzem a rotatividade.

Por que investir em incentivos para toda a equipe?

Um erro comum é concentrar programas de incentivo apenas em algumas áreas ou cargos de liderança. Esse tipo de prática pode gerar exclusão e frustração.

Quando a empresa abre espaço para que todos possam ser reconhecidos, os resultados se multiplicam. Entre os principais impactos estão:

  • Produtividade maior: cada colaborador entende seu impacto no resultado final.
  • Clima organizacional melhor: aumenta a sensação de pertencimento.
  • Retenção mais forte: profissionais engajados têm menos chances de buscar outras oportunidades.
  • Cultura fortalecida: cria-se uma base de confiança e valorização coletiva.

Portanto, reconhecer a equipe de forma ampla é um investimento estratégico, não apenas uma ação de curto prazo.

Premiar pela inovação: um caminho de futuro

O mercado já mostra uma tendência crescente: premiar pela inovação.
Não se trata apenas de criar novos produtos, mas de reconhecer quem traz soluções para melhorar processos, economizar tempo e recursos, ou tornar o trabalho mais sustentável.

Ideias do que considerar inovação

Processo

  • Pequenas melhorias que tornam tarefas mais rápidas ou seguras.
  • Exemplo: simplificar fluxos de aprovação, reduzir retrabalho em relatórios.

Eficiência

  • Uso de tecnologia para eliminar desperdícios.
  • Exemplo: automatizar tarefas repetitivas ou adotar novas ferramentas de gestão.

Sustentabilidade

Ao estimular esse tipo de comportamento, a empresa reforça uma cultura de melhoria contínua e reconhecimento inteligente.

Resultado na prática: menos rotatividade, mais crescimento

Vamos imaginar uma empresa com 200 colaboradores. Se apenas 20 recebem incentivo, os outros 180 podem se sentir esquecidos. Mas quando todos têm chance de participar, a cultura de motivação passa a ser parte do DNA da organização.

Os benefícios são claros:
✔️ Menor rotatividade.
✔️ Maior engajamento no dia a dia.
✔️ Facilidade para atrair novos talentos.
✔️ Crescimento sustentável e coletivo.

Reconhecer e valorizar a equipe não é apenas uma questão de “fazer o certo”, mas também uma estratégia competitiva para manter sua empresa forte no mercado.

Salário competitivo continua sendo essencial, mas não é o suficiente para garantir motivação e engajamento a longo prazo. Para reter talentos, é preciso criar uma cultura que valorize bem-estar, respeito, reconhecimento e inovação.

Empresas que entendem isso não apenas reduzem custos com rotatividade, mas também atraem os melhores profissionais, constroem equipes mais unidas e aceleram seus resultados.

E você, já pensou em como a sua empresa pode ir além do salário para motivar e reter talentos?

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ESG na Logística: O pilar que está moldando o Futuro do TRC

Mais do que uma tendência, o ESG na logística é hoje uma exigência do mercado. Grandes embarcadores já avaliam seus fornecedores com base em critérios ambientais, sociais e de governança, e transportadoras que não se adaptarem podem perder competitividade. Por outro lado, quem conseguir integrar esses três pilares no dia a dia terá não apenas eficiência, mas também uma vantagem estratégica de longo prazo.

O pilar Ambiental (E)

Eficiência e responsabilidade

Quando falamos de ESG, o “E” de Environmental (Ambiental) costuma ser o primeiro pilar que vem à mente. E não é por acaso. O transporte rodoviário responde por cerca de 9% das emissões totais de CO₂ no Brasil, segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia. Isso mostra a relevância ambiental do setor, mas também revela uma grande oportunidade.

Mas não é só o motorista que faz a diferença. A inovação tecnológica tem papel fundamental. Hoje já vemos o avanço de:

  • Caminhões a gás natural, que podem reduzir em até 20% as emissões de CO₂;
  • Biometano e outras fontes de energia renovável entrando na pauta;
  • Tecnologias de análise de dados que permitem corrigir comportamentos de desperdício em tempo real;
  • Programas de logística reversa e gestão de resíduos que ampliam o ciclo sustentável de embalagens, peças e pneus;
  • Uso eficiente da água, como em lavagens de veículos com sistemas de reuso.

O pilar Social (S)

Pessoas no centro da logística

Se o Ambiental mostra o impacto do transporte no planeta, o Social coloca em evidência as pessoas que fazem a roda girar. No caso do transporte rodoviário, isso significa olhar principalmente para o motorista: elo essencial entre transportadoras, embarcadores e clientes finais.

É comum confundir o pilar Social com ações pontuais de filantropia. Mas ele vai muito além. Estamos falando de estruturas consistentes de responsabilidade social corporativa, que envolvem:

  • Condições de trabalho seguras e respeito às normas trabalhistas;
  • Diversidade e inclusão, com abertura de espaço para mulheres e grupos historicamente excluídos da profissão;
  • Programas de desenvolvimento e reconhecimento profissional;
  • Conexão com comunidades impactadas pelas operações logísticas.

Investir em saúde, segurança e bem-estar não deve ser visto como custo extra, mas sim como prevenção de riscos.

O pilar Governança (G)

Transparência que sustenta o futuro

O terceiro pilar do ESG é a Governança. Ele é responsável por dar consistência às iniciativas ambientais e sociais, garantindo que elas não fiquem apenas no discurso. Sem governança, há risco de práticas serem vistas como “greenwashing” ou de perderem credibilidade diante do mercado.

Na prática, governança no transporte significa:

  • Gestão de riscos, antecipando problemas antes que impactem a operação;
  • Compliance e ética em todas as decisões;
  • Planejamento estratégico baseado em dados reais;
  • Proteção da privacidade e da segurança de dados de clientes, motoristas e parceiros;
  • Reconhecimento por meritocracia, valorizando resultados de forma justa;

A governança é o fio condutor que conecta todos os envolvidos na cadeia logística: acionistas, gestores, motoristas, embarcadores e clientes finais. Quando bem estruturada, ela mostra que a empresa não está apenas preocupada com resultados imediatos, mas comprometida com relevância e sustentabilidade no longo prazo.

Futuro do ESG na logística

Ao olhar para frente, fica claro que o futuro da logística será guiado pela integração entre ESG e tecnologia. Três movimentos já estão em curso e devem ganhar ainda mais força:

  1. Logística multimodal
    Dessa forma, a integração entre rodoviário, ferroviário e cabotagem pode reduzir custos em até um terço em trajetos longos. A diversificação de modais será um caminho estratégico para equilibrar eficiência e impacto ambiental.

No entanto, também há gargalos a enfrentar: falta de motoristas qualificados, custos crescentes de diesel e manutenção, e baixa previsibilidade da demanda. Por isso, não dá para esperar estabilidade no mercado para começar a economizar. A hora de investir em eficiência e sustentabilidade é agora.

Em resumo

ESG na logística é o motor da transformação para o futuro

O setor de transporte rodoviário de cargas tem diante de si um desafio e uma oportunidade. De um lado, o desafio existe porque os impactos ambientais, sociais e econômicos são grandes. Por outro lado, a oportunidade se revela porque integrar ESG na logística significa construir um futuro mais competitivo, responsável e sustentável.

Na Gobrax, acreditamos que sustentabilidade e eficiência caminham juntas. A missão é clara: economizar 1 bilhão de litros de diesel até 2030, apoiando transportadoras a se tornarem referência em eficiência, segurança e responsabilidade. E para continuar essa conversa sobre o futuro do transporte, temos um encontro marcado:
Nos dias 1 e 2 de outubro, estaremos no Logística do Futuro 2025, em São Paulo.

O futuro da logística será coletivo, conectado e sustentável. E começa agora.

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Como a IA e o ChatGPT estão transformando o transporte

A Inteligência Artificial no transporte já é realidade para empresas que querem melhorar o desempenho e trazer mais eficiência na operação. Cada vez mais transportadoras estão recorrendo a soluções com IA, como o ChatGPT, para automatizar decisões, reduzir desperdícios e operar com dados confiáveis em tempo real.

Neste artigo, você vai entender como a IA está revolucionando a logística, quais resultados ela já entrega e como sua empresa pode dar o próximo passo.

Como a Inteligência Artificial é usada no transporte rodoviário?

A Inteligência Artificial aplicada à frota auxilia a capacidade de sistemas interpretarem dados operacionais para prever comportamentos, sugerir melhorias e automatizar processos.

Em outras palavras, ela transforma a rotina da operação:

  • Identifica padrões de risco em motoristas
  • Otimiza rotas e consumo com base em históricos
  • Automatiza alertas e relatórios operacionais
  • Previne falhas mecânicas antes que virem paradas

Além disso, a IA facilita a vida do gestor ao entregar insights prontos para decisão, em vez de planilhas e análises manuais.

Como o ChatGPT atua na gestão de frotas?

O ChatGPT na gestão de frotas pode funcionar como um copiloto inteligente: ele interpreta dados brutos e os transforma em texto claro, sugestões de ação ou resumos para tomada de decisão.

Por exemplo, com ChatGPT é possível:

  • Interpretar relatórios de resultados com base em dados
  • Ajustar ações para reduzir desvios de consumo
  • Sugerir planos de manutenção baseados em dados
  • Automatizar comunicações com a frota

Por isso, o ChatGPT tem ganhado espaço na rotina de empresas que buscam facilitar o trabalho do gestor, integrando-o com a tecnologia.

Quais os benefícios da IA na logística e transporte?

Implementar a Inteligência Artificial na logística vai além do ChatGPT, mas sim também com tecnologias que nasceram para entregar ganhos estratégicos e operacionais para o transporte rodoviário.

Transportadoras que aplicam IA já conseguem:

Como resultado, operações ficam mais confiáveis, com mais tempo para focar no estratégico e tem dados concretos para tomar decisões mais assertivas.

IA e cultura de dados: como criar uma gestão orientada por inteligência?

Para que a IA funcione de verdade, é essencial ter uma cultura baseada em dados.

Ou seja:

  • Processos precisam gerar dados legíveis e integráveis
  • Equipes devem ser treinadas para interpretar e agir com base nesses dados
  • A IA precisa estar conectada com o dia a dia operacional

Além disso, é importante que a Inteligência Artificial ajude não só na análise, mas também na recomposição de rotas, feedback a motoristas e prevenção de falhas.

Conclusão: por que usar IA no transporte rodoviário agora?

Portanto, se sua operação ainda depende de planilhas, anotações manuais e intuição, talvez seja hora de dar o próximo passo.

Nos vemos na estrada!

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