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Frota própria: quando faz sentido investir?

Ter uma frota própria é uma decisão de grande impacto para qualquer empresa que depende do transporte de cargas. Mais do que comprar caminhões, trata-se de definir o rumo da operação logística e o nível de controle que a empresa quer ter sobre o seu processo. Essa escolha pode significar mais eficiência e previsibilidade, mas também envolve investimento, estrutura e uma gestão de alto nível.

Neste artigo, você vai entender quando a frota própria é vantajosa, quais são os desafios desse modelo e como empresas têm equilibrado transporte interno e terceirizado para alcançar o máximo de eficiência operacional.

O que é uma frota própria e por que as empresas apostam nela

Ter uma frota própria significa que a empresa assume diretamente o transporte de suas cargas, com veículos e motoristas sob seu controle. Essa estrutura é mais comum em indústrias, empresas agropecuárias, frigoríficas e do setor alimentício, por exemplo, alguns parceiros Gobrax, como: Madero, Avenorte e Sítio da Serra, que tem a logística centralizada.

A principal motivação para investir em uma frota interna é o desejo de autonomia. Com controle total sobre o transporte, a empresa consegue planejar rotas, manter padrões de qualidade e reagir com rapidez a mudanças de demanda.

Vantagens de ter frota própria

Adotar uma frota própria oferece diversos benefícios estratégicos. O primeiro é o controle total da operação. A empresa define as rotas, horários e políticas de manutenção, reduzindo gargalos e aumentando a confiabilidade das entregas.

Outro ponto positivo é a padronização. Em setores sensíveis como o de alimentos ou combustíveis, manter padrões operacionais é essencial para garantir segurança e qualidade.

Há também o fator agilidade: com veículos à disposição, a empresa pode reagir rapidamente a imprevistos, ajustando rotas ou volumes sem depender da disponibilidade de terceiros.

Além disso, a frota própria pode gerar economia a longo prazo. Embora o investimento inicial seja alto, a eliminação de margens de intermediação e o melhor aproveitamento dos veículos trazem retorno financeiro com o tempo.

Por fim, há um benefício de branding. Caminhões padronizados com a marca da empresa reforçam a imagem de confiabilidade e profissionalismo, além de aumentarem a visibilidade da marca nas estradas.

Desvantagens e desafios da frota própria

Por outro lado, manter uma frota própria não é tarefa simples. O primeiro desafio é o alto investimento inicial. Comprar veículos, montar estrutura, contratar motoristas e implantar sistemas de gestão exige capital considerável.

Depois, vêm os custos recorrentes, como combustível, manutenção, pneus, licenciamento e seguros, que se tornam despesas fixas mensais.

Outro ponto é a necessidade de estrutura física e equipe dedicada. É preciso contar com garagem, espaço para manutenção e profissionais especializados em gestão e operação.

Por fim, a gestão se torna mais complexa. O controle de desempenho passa a ser totalmente interno, exigindo processos claros e tecnologia adequada para evitar ineficiências e perdas financeiras.

Quando vale a pena investir em frota própria

Nem toda empresa precisa internalizar o TRC. Mas em casos com alto volume, previsibilidade e criticidade, pode ser o caminho natural da maturidade logística.

Sinais de que vale a pena considerar:

  • Cultura que enxerga logística como pilar do negócio
  • Rotas fixas e recorrentes
  • Produtos sensíveis a tempo e temperatura
  • Custos logísticos altos com terceiros
  • Margens que suportam investimento

E quando terceirizar é a melhor opção

Há muitos casos em que terceirizar o transporte é a escolha mais inteligente, principalmente para empresas pequenas e médias ou para operações com rotas variáveis e volumes sazonais.

Nessas situações, uma frota própria pode gerar custos desnecessários com veículos ociosos. Já a terceirização oferece flexibilidade e escala, aproveitando a estrutura e a experiência de transportadoras especializadas.

O modelo híbrido, em que parte da frota é própria e parte terceirizada, tem se tornado o mais comum, pois combina controle operacional com eficiência financeira.

Como transportadoras podem atender empresas com frota própria

Algumas boas práticas incluem:

  • Apresentar resultados concretos de desempenho e segurança.
  • Ser previsível e organizado, com rotinas bem estruturadas.
  • Padronizar processos, utilizando checklists e comunicação clara com os motoristas.
  • Oferecer flexibilidade para picos de demanda.
  • Construir uma relação de parceria, posicionando-se como extensão da operação do embarcador.

Tecnologia: indispensável para qualquer frota

A tecnologia é o que transforma operações rodoviárias em transporte inteligente.
Com sistemas modernos de tecnologia e instrução de motoristas, é possível não apenas reduzir o consumo de combustível, mas também acompanhar hábitos de direção, planejar manutenções preventivas e, consequentemente, garantir mais segurança nas estradas.

Além disso, a digitalização dos processos traz mais previsibilidade e agilidade para as decisões do gestor. Assim, as informações deixam de ser apenas números e se transformam em inteligência aplicada à operação.

Por outro lado, empresas que ainda não utilizam ferramentas tecnológicas acabam enfrentando desperdícios, atrasos e falta de controle sobre os custos. Portanto, investir em tecnologia não é mais um diferencial, é uma necessidade para quem busca eficiência real no transporte rodoviário.

Quer descobrir como a tecnologia pode transformar a gestão da sua frota?
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Gestão de frotas: 5 dicas para otimizar a operação e reduzir custos

1. Olhe além da média: o que realmente gera eficiência na gestão de frotas

Durante muito tempo, a eficiência era medida apenas pela média de consumo de combustível.
No entanto, esse número é só o reflexo do que acontece ao longo do trajeto.

“A média é só o resultado final. O que muda o jogo é o que acontece entre o início e o fim do trecho.” — Ronaldo Lemes

Assim, a boa gestão de frotas precisa ir além dos indicadores tradicionais. É importante analisar parâmetros, como o tempo em faixa verde, a pressão no pedal e as frenagens bruscas, por exemplio.
Esses fatores revelam o comportamento de direção que realmente define custos e segurança.

Dica prática:
Use relatórios de eficiência em tempo real e compare o desempenho entre trechos, não entre motoristas. Dessa forma, é possível identificar onde a performance se perde e onde há espaço para melhorias.

2. Use a tecnologia para desenvolver pessoas, não para controlar

A telemetria evoluiu, e agora deve ser vista como uma ferramenta de desenvolvimento humano, não de vigilância. Antigamente, o foco estava em punir; hoje, o foco deve ser ensinar.

“Telemetria é controle. Performance é desenvolvimento. O que muda é a intenção.” — Ronaldo Lemes

Quando os motoristas compreendem o “porque” por trás dos indicadores, passam a participar ativamente da eficiência.
Desse modo, a tecnologia deixa de punir e passa a educar, transformando números em aprendizado e em resultado.

Dica prática:
Mostre ao motorista o impacto direto das boas práticas de condução em seu próprio resultado.
Isso fortalece o senso de protagonismo e cria uma cultura colaborativa na frota.

3. Transforme o motorista em gestor da cabine

Cada caminhão é diferente e exige uma condução específica.
Por esse motivo, Ronaldo compara o motorista moderno a um piloto de avião:

“Cada caminhão é uma aeronave diferente. Quem troca de modelo precisa reaprender a operar.” — Ronaldo Lemes

Essa visão muda completamente o papel do motorista. Ele deixa de ser apenas um operador e passa a ser um profissional técnico, responsável por interpretar dados e aplicar boas práticas de direção.
Além disso, o envolvimento técnico gera mais segurança e eficiência em toda a operação.

Dica prática:
Implemente programas de treinamento contínuo com base nos resultados da sua frota.
Com isso, cada motorista passa a conhecer seu desempenho, suas metas e resultados em tempo real, tornando-se mais autônomo e responsável.

4. Recompense o bom desempenho

Mudança de comportamento exige motivação.
Por isso, a transportadora Scarpress, parceira da Gobrax, implementou um programa de cashback por performance — e os resultados foram imediatos: menos multas, menos consumo de diesel e motoristas engajados em bater metas.

Além de melhorar os indicadores operacionais, o programa aumentou o engajamento da equipe e fortaleceu a cultura de colaboração.
Ao verem colegas sendo premiados, outros motoristas passaram a buscar melhores resultados também.

Dica prática:
Substitua punições por incentivos de performance.
Premie não apenas a economia, mas também a segurança e a constância dos resultados. Dessa forma, o feedback vira estímulo.

5. Seja preditivo: antecipe problemas antes que virem custo

Com dados em tempo real, o gestor pode prever falhas antes que causem prejuízos.
Na Scarpress, a Gobrax identificou um caminhão que consumia acima da média, mesmo sem falhas aparentes.
Após regulagem técnica, o consumo subiu de 3,4 para 4,3 km/l, gerando R$ 6.000 de economia mensal em apenas um veículo.

“Hoje, conseguimos trabalhar de forma preditiva, não apenas preventiva. A plataforma mostra quando a curva começa a cair, antes que o problema apareça.” — Andrei Silva Cardoso

Essa visão preditiva permite intervir no momento certo, reduzindo paradas inesperadas e maximizando a vida útil da frota.
Além disso, o ganho de eficiência se reflete em mais entregas e em menos custos.

Dica prática:
Acompanhe quedas de performance e atue rapidamente. Com esse acompanhamento constante, a gestão preditiva evita paradas não programadas e aumenta a rentabilidade do negócio.

Conclusão: gestão de frotas eficiente, é sobre pessoas

Em resumo, a gestão de frotas eficiente combina tecnologia, empatia e cultura. De nada adianta a melhor ferramenta se ela não for usada para valorizar o motorista e fortalecer o relacionamento entre equipes.

“Durante anos o motorista foi tratado como custo. Agora ele precisa ser visto como investimento.” — Ronaldo Lemes

Em resumo: cuidar da operação, é cuidar de pessoas.
E é exatamente isso que garante um transporte mais seguro, previsível e sustentável. Você está no caminho certo?

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Além do salário: como motivar e reter talentos na transportadora

Durante muito tempo, empresas acreditaram que bons salários eram a chave para manter profissionais engajados. Porém, o mercado de trabalho mudou. Hoje, apenas remuneração competitiva não basta para segurar talentos.

Cada vez mais, os profissionais buscam propósito, reconhecimento e qualidade de vida. Por isso, quando esses fatores não são considerados, mesmo salários altos deixam de ser atrativos. A consequência é a alta rotatividade, que impacta diretamente nos custos e nos resultados da empresa.

De acordo com pesquisas recentes do G1 e da Wellhub:

  • 89% das empresas reconhecem que bons resultados estão diretamente ligados à felicidade dos colaboradores.
  • 94% dos profissionais afirmam que sua satisfação depende muito da atuação da liderança.

O recado é claro: reter talentos exige mais do que apenas folha de pagamento.

Como motivar e reter talentos?

O salário continua sendo importante, mas não é o fator principal de engajamento. Além disso, os grandes motivadores estão ligados à experiência e ao ambiente de trabalho:

  • Gostar da profissão (69%)
  • Equilíbrio entre vida pessoal e profissional (62%)
  • Ser tratado com respeito e igualdade (58%)
  • Orgulho da organização (53%)
  • Sentir-se realizado (51%)

Em resumo, esses dados reforçam que o colaborador não é movido apenas pelo bolso, mas também por fatores emocionais, sociais e culturais.

Reconhecimento além do salário

Quando falamos em reconhecimento, muitas empresas limitam essa prática a bônus financeiros ou promoções, o que funciona para motivar o profissional. No entanto, existem diversas outras formas de valorizar a equipe para que elas alcancem esse reconhecimento:

Dessa forma, a empresa consegue criar um ambiente mais saudável, onde o reconhecimento não é exceção, mas regra. A grande vantagem é que essas iniciativas não apenas motivam, como também reduzem a rotatividade.

Por que investir em incentivos para toda a equipe?

Um erro comum é concentrar programas de incentivo apenas em algumas áreas ou cargos de liderança. Esse tipo de prática pode gerar exclusão e frustração.

Quando a empresa abre espaço para que todos possam ser reconhecidos, os resultados se multiplicam. Entre os principais impactos estão:

  • Produtividade maior: cada colaborador entende seu impacto no resultado final.
  • Clima organizacional melhor: aumenta a sensação de pertencimento.
  • Retenção mais forte: profissionais engajados têm menos chances de buscar outras oportunidades.
  • Cultura fortalecida: cria-se uma base de confiança e valorização coletiva.

Portanto, reconhecer a equipe de forma ampla é um investimento estratégico, não apenas uma ação de curto prazo.

Premiar pela inovação: um caminho de futuro

O mercado já mostra uma tendência crescente: premiar pela inovação.
Não se trata apenas de criar novos produtos, mas de reconhecer quem traz soluções para melhorar processos, economizar tempo e recursos, ou tornar o trabalho mais sustentável.

Ideias do que considerar inovação

Processo

  • Pequenas melhorias que tornam tarefas mais rápidas ou seguras.
  • Exemplo: simplificar fluxos de aprovação, reduzir retrabalho em relatórios.

Eficiência

  • Uso de tecnologia para eliminar desperdícios.
  • Exemplo: automatizar tarefas repetitivas ou adotar novas ferramentas de gestão.

Sustentabilidade

Ao estimular esse tipo de comportamento, a empresa reforça uma cultura de melhoria contínua e reconhecimento inteligente.

Resultado na prática: menos rotatividade, mais crescimento

Vamos imaginar uma empresa com 200 colaboradores. Se apenas 20 recebem incentivo, os outros 180 podem se sentir esquecidos. Mas quando todos têm chance de participar, a cultura de motivação passa a ser parte do DNA da organização.

Os benefícios são claros:
✔️ Menor rotatividade.
✔️ Maior engajamento no dia a dia.
✔️ Facilidade para atrair novos talentos.
✔️ Crescimento sustentável e coletivo.

Reconhecer e valorizar a equipe não é apenas uma questão de “fazer o certo”, mas também uma estratégia competitiva para manter sua empresa forte no mercado.

Salário competitivo continua sendo essencial, mas não é o suficiente para garantir motivação e engajamento a longo prazo. Para reter talentos, é preciso criar uma cultura que valorize bem-estar, respeito, reconhecimento e inovação.

Empresas que entendem isso não apenas reduzem custos com rotatividade, mas também atraem os melhores profissionais, constroem equipes mais unidas e aceleram seus resultados.

E você, já pensou em como a sua empresa pode ir além do salário para motivar e reter talentos?

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ESG na Logística: O pilar que está moldando o Futuro do TRC

Mais do que uma tendência, o ESG na logística é hoje uma exigência do mercado. Grandes embarcadores já avaliam seus fornecedores com base em critérios ambientais, sociais e de governança, e transportadoras que não se adaptarem podem perder competitividade. Por outro lado, quem conseguir integrar esses três pilares no dia a dia terá não apenas eficiência, mas também uma vantagem estratégica de longo prazo.

O pilar Ambiental (E)

Eficiência e responsabilidade

Quando falamos de ESG, o “E” de Environmental (Ambiental) costuma ser o primeiro pilar que vem à mente. E não é por acaso. O transporte rodoviário responde por cerca de 9% das emissões totais de CO₂ no Brasil, segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia. Isso mostra a relevância ambiental do setor, mas também revela uma grande oportunidade.

Mas não é só o motorista que faz a diferença. A inovação tecnológica tem papel fundamental. Hoje já vemos o avanço de:

  • Caminhões a gás natural, que podem reduzir em até 20% as emissões de CO₂;
  • Biometano e outras fontes de energia renovável entrando na pauta;
  • Tecnologias de análise de dados que permitem corrigir comportamentos de desperdício em tempo real;
  • Programas de logística reversa e gestão de resíduos que ampliam o ciclo sustentável de embalagens, peças e pneus;
  • Uso eficiente da água, como em lavagens de veículos com sistemas de reuso.

O pilar Social (S)

Pessoas no centro da logística

Se o Ambiental mostra o impacto do transporte no planeta, o Social coloca em evidência as pessoas que fazem a roda girar. No caso do transporte rodoviário, isso significa olhar principalmente para o motorista: elo essencial entre transportadoras, embarcadores e clientes finais.

É comum confundir o pilar Social com ações pontuais de filantropia. Mas ele vai muito além. Estamos falando de estruturas consistentes de responsabilidade social corporativa, que envolvem:

  • Condições de trabalho seguras e respeito às normas trabalhistas;
  • Diversidade e inclusão, com abertura de espaço para mulheres e grupos historicamente excluídos da profissão;
  • Programas de desenvolvimento e reconhecimento profissional;
  • Conexão com comunidades impactadas pelas operações logísticas.

Investir em saúde, segurança e bem-estar não deve ser visto como custo extra, mas sim como prevenção de riscos.

O pilar Governança (G)

Transparência que sustenta o futuro

O terceiro pilar do ESG é a Governança. Ele é responsável por dar consistência às iniciativas ambientais e sociais, garantindo que elas não fiquem apenas no discurso. Sem governança, há risco de práticas serem vistas como “greenwashing” ou de perderem credibilidade diante do mercado.

Na prática, governança no transporte significa:

  • Gestão de riscos, antecipando problemas antes que impactem a operação;
  • Compliance e ética em todas as decisões;
  • Planejamento estratégico baseado em dados reais;
  • Proteção da privacidade e da segurança de dados de clientes, motoristas e parceiros;
  • Reconhecimento por meritocracia, valorizando resultados de forma justa;

A governança é o fio condutor que conecta todos os envolvidos na cadeia logística: acionistas, gestores, motoristas, embarcadores e clientes finais. Quando bem estruturada, ela mostra que a empresa não está apenas preocupada com resultados imediatos, mas comprometida com relevância e sustentabilidade no longo prazo.

Futuro do ESG na logística

Ao olhar para frente, fica claro que o futuro da logística será guiado pela integração entre ESG e tecnologia. Três movimentos já estão em curso e devem ganhar ainda mais força:

  1. Logística multimodal
    Dessa forma, a integração entre rodoviário, ferroviário e cabotagem pode reduzir custos em até um terço em trajetos longos. A diversificação de modais será um caminho estratégico para equilibrar eficiência e impacto ambiental.

No entanto, também há gargalos a enfrentar: falta de motoristas qualificados, custos crescentes de diesel e manutenção, e baixa previsibilidade da demanda. Por isso, não dá para esperar estabilidade no mercado para começar a economizar. A hora de investir em eficiência e sustentabilidade é agora.

Em resumo

ESG na logística é o motor da transformação para o futuro

O setor de transporte rodoviário de cargas tem diante de si um desafio e uma oportunidade. De um lado, o desafio existe porque os impactos ambientais, sociais e econômicos são grandes. Por outro lado, a oportunidade se revela porque integrar ESG na logística significa construir um futuro mais competitivo, responsável e sustentável.

Na Gobrax, acreditamos que sustentabilidade e eficiência caminham juntas. A missão é clara: economizar 1 bilhão de litros de diesel até 2030, apoiando transportadoras a se tornarem referência em eficiência, segurança e responsabilidade. E para continuar essa conversa sobre o futuro do transporte, temos um encontro marcado:
Nos dias 1 e 2 de outubro, estaremos no Logística do Futuro 2025, em São Paulo.

O futuro da logística será coletivo, conectado e sustentável. E começa agora.

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dicas motorista Todos Transportadora

Contato com o motorista: como manter a comunicação nas viagens

Manter contato com o motorista durante a viagem pode ser desafiador. A rotina na estrada é marcada por longas distâncias, prazos apertados, condições adversas e, muitas vezes, por limitações tecnológicas que dificultam a troca de informações.

No transporte rodoviário de cargas (TRC), esses obstáculos se tornam ainda mais relevantes. Afinal, qualquer falha de comunicação pode resultar em atrasos, aumento de custos ou até em riscos de segurança. É por isso que embarcadores e transportadoras precisam investir em estratégias que aproximem equipes e motoristas, garantindo eficiência, transparência e confiança ao longo de toda a operação.

Contexto geral

O transporte rodoviário de cargas (TRC) é responsável por mais de 65% da movimentação de mercadorias no Brasil. Isso o torna o modal mais estratégico da economia, mas também o mais desafiador.

Além da pressão por prazos e custos competitivos, embarcadores e transportadoras precisam lidar com gargalos de infraestrutura, congestionamentos, riscos de acidentes e altos índices de roubos de carga. Nesse cenário, um ponto muitas vezes negligenciado pode ser a chave para transformar resultados: o contato com o motorista e a equipe de gestão.

O desafio para manter contato com o motorista no TRC

Manter o fluxo de informações ágil e transparente em uma cadeia logística já é um desafio por natureza. Quando falamos em comunicação e conseguir manter contato com o motorista, ele se torna ainda maior por alguns fatores:

Superar essas limitações é essencial para que embarcadores e transportadoras aumentem a eficiência de suas operações e ofereçam uma experiência confiável ao cliente final.

Integração de tecnologias

Quando bem aplicada, a digitalização deixa de ser apenas um sistema de registro e se transforma em uma ferramenta de comunicação ativa entre gestor e motorista, tornando a operação mais ágil e confiável.

Mas para que a tecnologia realmente melhore a comunicação no transporte rodoviário de cargas, é necessário que a transição seja feita de forma gradual e inclusiva. Isso significa capacitar motoristas, oferecer suporte no uso das ferramentas e mostrar, na prática, como elas simplificam o trabalho.

Cultura de transparência e confiança

Nenhum software substitui a base da comunicação: a confiança.

Ao incentivar um ambiente aberto, onde motoristas e equipes podem dar feedbacks e relatar problemas sem receio, empresas criam uma cultura de transparência. Isso permite identificar falhas mais cedo, corrigir rotas rapidamente e reduzir riscos.

No transporte rodoviário de cargas, essa proatividade faz diferença direta na satisfação do cliente e na redução de custos operacionais.

Treinamentos contínuos para motoristas e gestores

A comunicação eficaz deve ser ensinada e praticada. Investir em treinamentos regulares é essencial tanto para motoristas quanto para líderes de logística.

  • Motoristas: precisam aprender a usar aplicativos e recursos digitais para reportar ocorrências e se comunicar em tempo real. Também devem compreender a importância de informar imprevistos rapidamente.
  • Gestores: devem ser capacitados em escuta ativa, comunicação clara e gestão de conflitos, já que trabalham sob pressão de prazos e eventos inesperados.

Essa combinação aumenta o engajamento das equipes e reduz falhas operacionais.

Protocolos claros para manter contato com o motorista

Padronizar o contato com o motorista evita ruídos e acelera a tomada de decisões. Por isso, embarcadores e transportadoras devem criar protocolos claros que definam:

  • Quais canais usar em cada situação (app, telefone, e-mail);
  • Quais informações precisam constar em cada tipo de relatório ou ocorrência;
  • Como proceder em emergências.

Esses procedimentos garantem que todos estejam alinhados e que a comunicação no transporte rodoviário de cargas seja rápida, objetiva e eficaz.

Conclusão

O transporte rodoviário de cargas enfrenta desafios estruturais e operacionais diariamente. No entanto, em meio a tantos fatores externos, a comunicação eficiente entre embarcadores, transportadoras e motoristas é um dos elementos internos que mais impactam a eficiência, a segurança e a competitividade.

Além disso, ao investir em tecnologia inclusiva, fomentar transparência, capacitar equipes e padronizar protocolos, o setor pode se tornar mais conectado, produtivo e resiliente.

Por fim, mais do que sistemas e processos, é a soma de pessoas bem preparadas e informações bem comunicadas que garante o sucesso de cada entrega.

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Futuro do Transporte Rodoviário: o motorista como protagonista

O futuro do Transporte Rodoviário é sempre uma caixa de surpresas. Além disso, o setor é responsável por movimentar a maior parte dos produtos no Brasil, o que traz pressões externas constantes: tarifas internacionais, mudanças energéticas, custos crescentes e, sobretudo, a falta de mão de obra qualificada.

No entanto, se antes a estratégia era “esperar a maré melhorar”, hoje essa postura representa risco. A estabilidade é exceção, não regra. Por isso, quem não age preventivamente fica vulnerável.

Assim, o caminho passa pela tecnologia e, o destaque fica para quem principalmente começa a enxergar o motorista como protagonista da operação.

Impactos expõem imprevistos no Transporte Rodoviário

O mercado internacional trouxe um exemplo claro de como fatores externos podem mudar o jogo de forma imediata. Nesse sentido, três pontos recentes ilustram bem essa instabilidade:

Tarifas dos EUA

Desde agosto de 2025, a alta das tarifas de importação reduziu a demanda de fretes. De acordo com a NTC&Logística, 82% das transportadoras registraram queda.

Oscilação nos preços de frete

Ao mesmo tempo, enquanto uma parcela relata aumento nas tarifas, a outra metade registra queda, reforçando a imprevisibilidade nos valores.

Aumento do biodiesel no diesel

A mistura passou de 14% para 15%, gerando aumento médio de 7% em custos de manutenção por veículo e riscos técnicos como oxidação e entupimento.

O futuro do Transporte Rodoviário: recessão, custos e novos mercados

As próprias empresas do setor já falam em cenários de insegurança econômica, risco de recessão e necessidade de ajustes operacionais. Além disso, cresce a busca por novos mercados fora dos EUA, o que demonstra uma tentativa de diversificação que, por sua vez, exige mais estratégia logística e maior capacidade de adaptação.

O fator humano: a falta de motoristas

Além disso, esse problema não é exclusivo do Brasil: países como Alemanha, Reino Unido e México enfrentam a mesma escassez.

Nos Estados Unidos, por exemplo, empresas oferecem salários acima de US$ 2.500 por semana, ainda assim, não conseguem preencher suas frotas.

A mudança geracional e o motorista como protagonista

Não basta aumentar salários. Pesquisas apontam que as novas gerações priorizam liberdade, flexibilidade e qualidade de vida. Para 75% dos nascidos a partir da geração Y, a sensação de liberdade pesa mais que a remuneração.

Caminhos para atravessar a instabilidade e focar no futuro

O futuro do transporte rodoviário de cargas passa por três pilares que se conectam de forma estratégica:

  • Tecnologia: gestão baseada em dados, eficiência operacional, gamificação e reconhecimento de desempenho do motorista.
  • Qualificação: formação contínua e incentivo à evolução de categorias menores para maiores.
  • Cultura: mudança de mentalidade dentro das transportadoras, enxergando o motorista não como custo, mas como peça central para segurança e competitividade.

“As transportadoras precisam enxergar o motorista como peça central do negócio. Investir na qualificação, no bem-estar e na tecnologia aplicada ao motorista é fundamental para tornar essa profissão novamente atrativa.”

Gobrax no Logística do Futuro 2025

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Inovação e tecnologia no transporte estão transformando o setor

A inovação e tecnologia no transporte deixaram de ser tendência e passaram a ser realidade no setor de logística. Hoje, transportadoras de todos os portes enfrentam o mesmo desafio: aumentar eficiência, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente em um cenário altamente competitivo. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) se consolida como uma das principais alavancas de crescimento e inovação.

Onde a tecnologia está presente no transporte

Entre as aplicações mais comuns estão:

  • Automação de tarefas repetitivas: transcrever reuniões, preencher relatórios de CRM e organizar dados automaticamente.
  • Marketing e operações inteligentes: segmentação de clientes, análise de concorrência e estratégias de prospecção baseadas em dados.
  • Relatórios estratégicos em tempo real: geração de insights que antes exigiam horas de trabalho manual.

Consequentemente, essas soluções permitem que equipes comerciais e operacionais gastem menos tempo com atividades burocráticas e tenham mais espaço para a tomada de decisão estratégica.

Como aplicar a inovação dentro do transporte

Apesar dos benefícios, implementar tecnologia não é apenas uma questão de investimento em softwares. Pelo contrário: o primeiro passo é mapear os gargalos operacionais. Muitas vezes, os maiores ganhos vêm de tarefas simples, como a digitação de dados em planilhas, o envio de mensagens manuais ou a triagem de documentos.

Portanto, a recomendação é começar pelas atividades de baixo valor agregado, mas que consomem muito tempo. Ao substituí-las por soluções automatizadas, a empresa libera sua equipe para focar no que realmente importa: relacionamento com clientes, eficiência operacional e crescimento sustentável.

Dados: o combustível da inovação

Outro ponto crucial para que a IA funcione é a qualidade dos dados. Planilhas desorganizadas e cadastros incompletos dificultam a aplicação de qualquer ferramenta inteligente. Por isso, é essencial:

  • Definir critérios padronizados para coleta e registro de informações.
  • Centralizar dados em uma plataforma única (CRM, ERP, etc.).
  • Estabelecer rotinas de atualização com frequência definida.
  • Adotar uma política clara de governança de dados.

Sem essa base, o uso da inteligência artificial perde efetividade e pode até gerar resultados distorcidos.

Acessibilidade: inovação e tecnologia ao alcance de todos

Muitas transportadoras acreditam que aplicar inovação e tecnologia no dia a dia exige grandes investimentos. No entanto, a realidade mostra o contrário: hoje existem ferramentas acessíveis que já oferecem enorme potencial de transformação.

Entre elas estão:

Pessoas: o elo que conecta inovação e tecnologia aos resultados

Um ponto essencial é que nenhuma tecnologia funciona sozinha. É o trabalho humano que dá sentido às ferramentas, transformando recursos digitais em resultados concretos.

A cultura da empresa é determinante: quando as equipes percebem que a tecnologia está ali para facilitar seu dia a dia, e não para substituir pessoas, a adesão cresce naturalmente. Nesse cenário, a inovação não apenas potencializa o desempenho, mas também fortalece o engajamento interno.

Para incentivar essa transformação cultural, algumas estratégias eficazes incluem:

  • Mostrar de forma prática os ganhos de tempo e eficiência.
  • Formar grupos-piloto para testar novas soluções.
  • Estimular incentivos para colaboradores que propõem melhorias baseadas no uso da tecnologia.

Dessa forma, a tecnologia deixa de ser um recurso isolado e passa a ser parte do DNA da operação.

O futuro do transporte já começou

O setor de transporte vive uma oportunidade única: utilizar a inteligência artificial para transformar processos, reduzir custos e melhorar a relação com clientes. Mais do que uma tendência, trata-se de um caminho sem volta.

Por fim, é importante lembrar: quem começar pequeno, com clareza e consistência, terá condições de colher grandes resultados no futuro. Afinal, a inovação e tecnologia no transporte não são apenas sobre máquinas e softwares: são sobre pessoas, cultura organizacional e crescimento sustentável.

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Visão do embarcador, papel da transportadora e do motorista

Na visão do embarcador, o valor do frete não é o único critério decisivo. Cada vez mais, aspectos como o papel do motorista, os indicadores de desempenho (KPIs), os processos de gestão, a sustentabilidade e, principalmente, os resultados consistentes oferecidos pela transportadora são fatores determinantes na escolha.

KPIs indispensáveis na visão do embarcador

Na visão do embarcador, os KPIs funcionam como um painel de controle. Assim, eles oferecem visibilidade sobre a operação e garantem que o transporte de cargas aconteça com previsibilidade, qualidade e custo adequado.

Indicadores mais relevantes para o embarcador

OTIF (On Time In Full): mede se a entrega foi realizada completa e dentro do prazo;

Tempo de ciclo: acompanha o tempo do pedido até a entrega final;

Custo por entrega: avalia a eficiência financeira da operação;

Taxa de avarias ou extravios: indica a segurança no transporte;

Nível de serviço das transportadoras: analisa pontualidade, comunicação e cumprimento de SLA;

Taxa de devoluções: comum em e-commerces, mostra falhas que podem elevar custos.

O que o embarcador espera da transportadora

A visão do embarcador vai além de preço. Hoje, eles buscam transportadoras capazes de oferecer gestão sólida, transparência e uso de tecnologia.

O recado é claro:

  • Sem controle de custos, não há competitividade;
  • Sem tecnologia, não há visibilidade;
  • Sem motoristas preparados, não há entrega confiável.

Por isso, a profissionalização da gestão é cada vez mais exigida. Transportadoras que ainda operam de forma manual ou “old school” ficam para trás diante das que já adotaram tecnologias de acompanhamento, análise de dados e programas de desenvolvimento profissional.

Motorista: a peça que conecta embarcador e transportadora

  • Cumprir prazos e garantir o OTIF;
  • Conduzir de forma eficiente para reduzir o consumo de diesel;
  • Evitar avarias, aumentando a segurança da carga;
  • Representar a transportadora e o embarcador diante do cliente final.

Ou seja, quando o motorista é valorizado, toda a cadeia se beneficia. Transportadoras atingem melhores indicadores, embarcadores ganham previsibilidade e clientes finais recebem mais qualidade.

Do embarcador, da transportadora e para a sociedade

Valorizar o motorista não é apenas uma questão de gestão interna. Além disso, é também uma forma de impactar positivamente a sociedade:

  • Estradas mais seguras,
  • Redução de emissões com condução eficiente,
  • Profissionais mais motivados e preparados,
  • Cadeia logística mais sustentável.

Como valorizar o motorista impacta na visão do embarcador sobre a transportadora

Existem diferentes formas de valorizar o motorista e transformar essa valorização em resultados:

  • Treinamento constante: permite maior eficiência e segurança;
  • Tecnologia de apoio: ferramentas que auxiliam na direção e na tomada de decisão;
  • Feedback e reconhecimento: motivam e engajam o profissional;
  • Clareza nos objetivos: mostrar como cada ação impacta nos indicadores da empresa.

Portanto, essa valorização não apenas melhora o desempenho operacional, mas também consolida a relação entre transportadoras e embarcadores.

Conexão com os eventos no Rio Grande do Sul

Em setembro, a Gobrax estará presente nos dois principais encontros do setor no RS: Semana Farroupilha e TranspoSul. Ambos trazem à tona um mesmo questionamento: como o motorista pode ser protagonista na transformação logística?

A resposta está em unir tecnologia, indicadores e gestão de pessoas. Logo, alinhar a visão estratégica dos embarcadores com a valorização diária do profissional que faz a operação acontecer é o que gera resultados consistentes.

Onde a Gobrax entra nessa transformação

A Gobrax é a única tecnologia do mercado focada 100% no comportamento do motorista. Assim, ajudamos transportadoras e embarcadores a transformarem dados em decisões práticas que impactam diretamente em:

  • Economia real de diesel,
  • Mais segurança nas estradas,
  • Gestão simplificada e transparente,
  • Sustentabilidade com meta clara: economizar 1 bilhão de litros até 2030.

Com presença em todo o Mercosul e mais de 10 anos de experiência, a Gobrax reforça sua missão: valorizar o motorista é valorizar toda a cadeia logística.

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Chuva na estrada: como garantir mais segurança nas rodovias

A chuva é um dos maiores desafios para quem depende da estrada. Reduz a visibilidade nas rodovias, aumenta o risco de acidentes e pode comprometer toda a operação logística. Para motoristas e empresas de transporte, dirigir em dias de chuva exige atenção redobrada, planejamento e medidas preventivas.

No Brasil, e especialmente no Rio Grande do Sul, onde a malha rodoviária é essencial para o escoamento da produção e para a mobilidade, o tema ganha ainda mais importância.

Por que a chuva na estrada aumenta os riscos de acidente?

Condições climáticas adversas interferem diretamente na segurança do trânsito. Entre os principais riscos estão:

  • Visibilidade reduzida: vidros embaçados, reflexos de luz e neblina dificultam a visão.
  • Aquaplanagem: quando os pneus perdem contato com o asfalto, o veículo desliza sem controle.
  • Maior distância de frenagem: em pista molhada, o tempo de resposta é mais longo.
  • Estresse e fadiga do motorista: dirigir em chuva constante aumenta a tensão e o desgaste físico.

Ou seja, mesmo motoristas experientes ficam mais expostos a situações de perigo quando enfrentam pista molhada.

Dicas de segurança ao dirigir durante picos de chuva na estrada

Reduza a velocidade e aumente a distância, principalmente durante a chuva

A regra de ouro é clara: quanto maior a velocidade, maior o risco de perda de controle e mais longo o tempo de frenagem. Portanto, principalmente em pista molhada, o ideal é dirigir abaixo do limite da via e manter espaço seguro do veículo à frente.

Mantenha equipamentos em boas condições

Além da condução cautelosa, a manutenção do veículo é essencial.

  • Faróis acesos ajudam a enxergar e ser visto.
  • Ar-condicionado ou ventilação interna evitam vidros embaçados.
  • Palhetas do para-brisa devem estar em bom estado para garantir visibilidade.
  • Pneus e freios revisados reduzem significativamente os riscos de aquaplanagem e perda de frenagem.

Assim, pequenos cuidados antes de sair de viagem podem fazer grande diferença na segurança.

Atenção a áreas alagadas na estrada

Nunca avance sem avaliar a profundidade de áreas alagadas. Buracos e desníveis podem estar encobertos. Em chuvas fortes, a recomendação é parar em um local seguro, como postos de combustíveis ou pontos de apoio de concessionárias.

Previna a aquaplanagem

A aquaplanagem é um risco real. Para reduzir suas chances:

  • Dirija em baixa velocidade.
  • Evite frenagens bruscas em pista molhada.
  • Segure firme o volante se sentir o carro deslizar.
  • Revise a calibragem e os sulcos dos pneus periodicamente.

Em resumo, a prevenção é o melhor aliado do motorista contra imprevistos.

O impacto da chuva na estrada para o transporte rodoviário

No Rio Grande do Sul, essa realidade é ainda mais evidente. O estado conta com cerca de 17,5 mil km de rodovias, sendo 14 mil km pavimentados e apenas 640 km duplicados. As rodovias BR-116, BR-101, BR-386 e BR-290 são vitais para o escoamento agrícola e industrial, além de conectarem o estado ao Mercosul.

No entanto, a Pesquisa CNT de Rodovias (2023) mostra que 45,8% das estradas gaúchas foram classificadas como regulares e 26,4% como ruins ou péssimas. Isso significa que, em períodos de chuva, a infraestrutura deficiente aumenta ainda mais os riscos.

Em junho de 2025, por exemplo, mais de 20 rodovias do RS registraram bloqueios parciais ou totais devido a temporais. Ao mesmo tempo, os esforços de recuperação mostraram como a malha rodoviária é essencial para o estado.

Segurança e inovação em pauta no RS

TranspoSul 2025

De 23 a 26 de setembro, Porto Alegre recebe a 24ª TranspoSul, feira de transporte e logística. O evento terá como destaque tecnologias como Inteligência Artificial, IoT e blockchain, aplicadas à segurança e eficiência.

Além disso, a feira será uma oportunidade para que empresas conheçam casos reais e ampliem o contato com soluções que já estão transformando o setor.

Semana Farroupilha

A Semana Farroupilha é um dos eventos culturais mais tradicionais do estado. Por outro lado, não se trata apenas de uma celebração: é também um momento de reforçar vínculos com a comunidade.

Assim, a presença da Gobrax no Rio Grande do Sul durante esse período reforça a proximidade com empresas, motoristas e comunidades locais, mostrando que segurança está ligada não apenas à tecnologia, mas também à cultura e às pessoas.

Conclusão

Chuva nas estrada exige atenção e preparo. Medidas simples, como reduzir a velocidade, manter revisões em dia e evitar áreas de risco, podem salvar vidas e proteger cargas.

No Rio Grande do Sul, onde o sistema rodoviário é vital para a economia, as chuvas recentes reforçam a necessidade de priorizar a segurança.

Nos vemos pela estrada!

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5 pilares para construir uma transportadora lucrativa

O sonho de todo empresário é ter uma transportadora lucrativa, capaz de reduzir custos, enfrentar crises e manter margens positivas mesmo em cenários desafiadores. O TRC é responsável por movimentar mais de 60% das cargas no Brasil. Nesse cenário, caminhoneiros, gestores e donos de transportadoras enfrentam desafios cada vez maiores para manter o lucro da operação: aumento do diesel, manutenção cara do caminhão e fretes pressionados para baixo. Diante disso, a gestão precisa ser mais estratégica.

1. Ganhe o jogo da transportadora para dentro

Antes de buscar novos clientes, é fundamental organizar a casa. Por isso, o primeiro passo é mapear improdutividades e transformar horas de espera em indicadores de custo.

Por exemplo, criar um KPI de Custo de Improdutividade ajuda a mostrar de forma clara quanto tempo um motorista fica sem rodar, e, quanto isso custa para a empresa.

Além disso, reuniões e treinamentos podem ser repensados para acontecer em períodos ociosos, como momentos de espera em clientes.

Assim, o gestor garante que o caminhoneiro aproveite melhor sua jornada de trabalho e que a frota rode mais com menos desperdício.

2. Transportadora lucrativa tem a tecnologia como braço direito

Em seguida, entra em cena a tecnologia. Muitos empresários ainda a veem como gasto, mas a verdade é que um bom sistema de gestão de frota pode reduzir custos fixos, aumentar a produtividade dos caminhões e dar clareza para decisões estratégicas.

  • Por exemplo, acompanhar o consumo de combustível por veículo ajuda a identificar variações entre motoristas.
  • Da mesma forma, softwares de manutenção preventiva evitam que um caminhão fique parado por falhas simples.

Consequentemente, tanto o gestor quanto o motorista percebem benefícios diretos: menos tempo de oficina, mais eficiência nas rotas e resultados financeiros consistentes.

3. Liderança que gera liberdade na transportadora

Não basta ter caminhões modernos ou tecnologia de ponta: é preciso ter líderes preparados. Transportadora que contrata gestores apenas pelo currículo técnico acabam perdendo eficiência. O que falta encontrar profissionais alinhados à cultura da empresa.

Assim, o dono pode delegar com confiança e ganhar mais tempo para focar em crescimento.
Para o motorista da frota, uma liderança bem estruturada significa suporte constante e clareza nas metas.

Portanto, liderar não é apenas dar ordens: é criar autonomia, alinhar valores e construir equipes que rodam na mesma direção.

4. Transportadora lucrativa também constrói margem cortando custos

Se aumentar o frete nem sempre é possível, cortar custos é inevitável. Diesel, pneus, manutenção e seguro devem ser acompanhados de perto.

Desse modo, o caminhoneiro segue viagem com mais segurança, o motorista da frota cumpre prazos e a transportadora mantém a margem de lucro.

5. Transforme crise em vantagem competitiva

Por fim, momentos de crise não precisam significar retração. Muitas vezes, são oportunidades de conquistar mercado. Transportadoras que aumentam a produtividade do caminhão em períodos de baixa conseguem oferecer mais serviço por um custo menor, sem sacrificar margem.

Isso significa revisar processos internos antes de buscar novos clientes.
Logo, quando o mercado reage, a empresa já está pronta para crescer de forma sustentável.

Em resumo, a crise pode ser o gatilho para rever custos, otimizar jornadas e criar vantagem competitiva.

Conclusão

A vida na estrada não é simples, seja para o caminhoneiro autônomo, seja para o motorista de frota. No entanto, quando a gestão coloca em prática os 5 pilares: produtividade, tecnologia, liderança, redução de custos e visão estratégica, o resultado é claro: mais eficiência, mais margem e menos desperdício.

Qual desses pilares você vai aplicar primeiro para construir uma transportadora lucrativa?

Nos vemos na estrada!

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