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Gestão de frotas: 5 dicas para otimizar a operação e reduzir custos

1. Olhe além da média: o que realmente gera eficiência na gestão de frotas

Durante muito tempo, a eficiência era medida apenas pela média de consumo de combustível.
No entanto, esse número é só o reflexo do que acontece ao longo do trajeto.

“A média é só o resultado final. O que muda o jogo é o que acontece entre o início e o fim do trecho.” — Ronaldo Lemes

Assim, a boa gestão de frotas precisa ir além dos indicadores tradicionais. É importante analisar parâmetros, como o tempo em faixa verde, a pressão no pedal e as frenagens bruscas, por exemplio.
Esses fatores revelam o comportamento de direção que realmente define custos e segurança.

Dica prática:
Use relatórios de eficiência em tempo real e compare o desempenho entre trechos, não entre motoristas. Dessa forma, é possível identificar onde a performance se perde e onde há espaço para melhorias.

2. Use a tecnologia para desenvolver pessoas, não para controlar

A telemetria evoluiu, e agora deve ser vista como uma ferramenta de desenvolvimento humano, não de vigilância. Antigamente, o foco estava em punir; hoje, o foco deve ser ensinar.

“Telemetria é controle. Performance é desenvolvimento. O que muda é a intenção.” — Ronaldo Lemes

Quando os motoristas compreendem o “porque” por trás dos indicadores, passam a participar ativamente da eficiência.
Desse modo, a tecnologia deixa de punir e passa a educar, transformando números em aprendizado e em resultado.

Dica prática:
Mostre ao motorista o impacto direto das boas práticas de condução em seu próprio resultado.
Isso fortalece o senso de protagonismo e cria uma cultura colaborativa na frota.

3. Transforme o motorista em gestor da cabine

Cada caminhão é diferente e exige uma condução específica.
Por esse motivo, Ronaldo compara o motorista moderno a um piloto de avião:

“Cada caminhão é uma aeronave diferente. Quem troca de modelo precisa reaprender a operar.” — Ronaldo Lemes

Essa visão muda completamente o papel do motorista. Ele deixa de ser apenas um operador e passa a ser um profissional técnico, responsável por interpretar dados e aplicar boas práticas de direção.
Além disso, o envolvimento técnico gera mais segurança e eficiência em toda a operação.

Dica prática:
Implemente programas de treinamento contínuo com base nos resultados da sua frota.
Com isso, cada motorista passa a conhecer seu desempenho, suas metas e resultados em tempo real, tornando-se mais autônomo e responsável.

4. Recompense o bom desempenho

Mudança de comportamento exige motivação.
Por isso, a transportadora Scarpress, parceira da Gobrax, implementou um programa de cashback por performance — e os resultados foram imediatos: menos multas, menos consumo de diesel e motoristas engajados em bater metas.

Além de melhorar os indicadores operacionais, o programa aumentou o engajamento da equipe e fortaleceu a cultura de colaboração.
Ao verem colegas sendo premiados, outros motoristas passaram a buscar melhores resultados também.

Dica prática:
Substitua punições por incentivos de performance.
Premie não apenas a economia, mas também a segurança e a constância dos resultados. Dessa forma, o feedback vira estímulo.

5. Seja preditivo: antecipe problemas antes que virem custo

Com dados em tempo real, o gestor pode prever falhas antes que causem prejuízos.
Na Scarpress, a Gobrax identificou um caminhão que consumia acima da média, mesmo sem falhas aparentes.
Após regulagem técnica, o consumo subiu de 3,4 para 4,3 km/l, gerando R$ 6.000 de economia mensal em apenas um veículo.

“Hoje, conseguimos trabalhar de forma preditiva, não apenas preventiva. A plataforma mostra quando a curva começa a cair, antes que o problema apareça.” — Andrei Silva Cardoso

Essa visão preditiva permite intervir no momento certo, reduzindo paradas inesperadas e maximizando a vida útil da frota.
Além disso, o ganho de eficiência se reflete em mais entregas e em menos custos.

Dica prática:
Acompanhe quedas de performance e atue rapidamente. Com esse acompanhamento constante, a gestão preditiva evita paradas não programadas e aumenta a rentabilidade do negócio.

Conclusão: gestão de frotas eficiente, é sobre pessoas

Em resumo, a gestão de frotas eficiente combina tecnologia, empatia e cultura. De nada adianta a melhor ferramenta se ela não for usada para valorizar o motorista e fortalecer o relacionamento entre equipes.

“Durante anos o motorista foi tratado como custo. Agora ele precisa ser visto como investimento.” — Ronaldo Lemes

Em resumo: cuidar da operação, é cuidar de pessoas.
E é exatamente isso que garante um transporte mais seguro, previsível e sustentável. Você está no caminho certo?

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Além do salário: como motivar e reter talentos na transportadora

Durante muito tempo, empresas acreditaram que bons salários eram a chave para manter profissionais engajados. Porém, o mercado de trabalho mudou. Hoje, apenas remuneração competitiva não basta para segurar talentos.

Cada vez mais, os profissionais buscam propósito, reconhecimento e qualidade de vida. Por isso, quando esses fatores não são considerados, mesmo salários altos deixam de ser atrativos. A consequência é a alta rotatividade, que impacta diretamente nos custos e nos resultados da empresa.

De acordo com pesquisas recentes do G1 e da Wellhub:

  • 89% das empresas reconhecem que bons resultados estão diretamente ligados à felicidade dos colaboradores.
  • 94% dos profissionais afirmam que sua satisfação depende muito da atuação da liderança.

O recado é claro: reter talentos exige mais do que apenas folha de pagamento.

Como motivar e reter talentos?

O salário continua sendo importante, mas não é o fator principal de engajamento. Além disso, os grandes motivadores estão ligados à experiência e ao ambiente de trabalho:

  • Gostar da profissão (69%)
  • Equilíbrio entre vida pessoal e profissional (62%)
  • Ser tratado com respeito e igualdade (58%)
  • Orgulho da organização (53%)
  • Sentir-se realizado (51%)

Em resumo, esses dados reforçam que o colaborador não é movido apenas pelo bolso, mas também por fatores emocionais, sociais e culturais.

Reconhecimento além do salário

Quando falamos em reconhecimento, muitas empresas limitam essa prática a bônus financeiros ou promoções, o que funciona para motivar o profissional. No entanto, existem diversas outras formas de valorizar a equipe para que elas alcancem esse reconhecimento:

Dessa forma, a empresa consegue criar um ambiente mais saudável, onde o reconhecimento não é exceção, mas regra. A grande vantagem é que essas iniciativas não apenas motivam, como também reduzem a rotatividade.

Por que investir em incentivos para toda a equipe?

Um erro comum é concentrar programas de incentivo apenas em algumas áreas ou cargos de liderança. Esse tipo de prática pode gerar exclusão e frustração.

Quando a empresa abre espaço para que todos possam ser reconhecidos, os resultados se multiplicam. Entre os principais impactos estão:

  • Produtividade maior: cada colaborador entende seu impacto no resultado final.
  • Clima organizacional melhor: aumenta a sensação de pertencimento.
  • Retenção mais forte: profissionais engajados têm menos chances de buscar outras oportunidades.
  • Cultura fortalecida: cria-se uma base de confiança e valorização coletiva.

Portanto, reconhecer a equipe de forma ampla é um investimento estratégico, não apenas uma ação de curto prazo.

Premiar pela inovação: um caminho de futuro

O mercado já mostra uma tendência crescente: premiar pela inovação.
Não se trata apenas de criar novos produtos, mas de reconhecer quem traz soluções para melhorar processos, economizar tempo e recursos, ou tornar o trabalho mais sustentável.

Ideias do que considerar inovação

Processo

  • Pequenas melhorias que tornam tarefas mais rápidas ou seguras.
  • Exemplo: simplificar fluxos de aprovação, reduzir retrabalho em relatórios.

Eficiência

  • Uso de tecnologia para eliminar desperdícios.
  • Exemplo: automatizar tarefas repetitivas ou adotar novas ferramentas de gestão.

Sustentabilidade

Ao estimular esse tipo de comportamento, a empresa reforça uma cultura de melhoria contínua e reconhecimento inteligente.

Resultado na prática: menos rotatividade, mais crescimento

Vamos imaginar uma empresa com 200 colaboradores. Se apenas 20 recebem incentivo, os outros 180 podem se sentir esquecidos. Mas quando todos têm chance de participar, a cultura de motivação passa a ser parte do DNA da organização.

Os benefícios são claros:
✔️ Menor rotatividade.
✔️ Maior engajamento no dia a dia.
✔️ Facilidade para atrair novos talentos.
✔️ Crescimento sustentável e coletivo.

Reconhecer e valorizar a equipe não é apenas uma questão de “fazer o certo”, mas também uma estratégia competitiva para manter sua empresa forte no mercado.

Salário competitivo continua sendo essencial, mas não é o suficiente para garantir motivação e engajamento a longo prazo. Para reter talentos, é preciso criar uma cultura que valorize bem-estar, respeito, reconhecimento e inovação.

Empresas que entendem isso não apenas reduzem custos com rotatividade, mas também atraem os melhores profissionais, constroem equipes mais unidas e aceleram seus resultados.

E você, já pensou em como a sua empresa pode ir além do salário para motivar e reter talentos?

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Contato com o motorista: como manter a comunicação nas viagens

Manter contato com o motorista durante a viagem pode ser desafiador. A rotina na estrada é marcada por longas distâncias, prazos apertados, condições adversas e, muitas vezes, por limitações tecnológicas que dificultam a troca de informações.

No transporte rodoviário de cargas (TRC), esses obstáculos se tornam ainda mais relevantes. Afinal, qualquer falha de comunicação pode resultar em atrasos, aumento de custos ou até em riscos de segurança. É por isso que embarcadores e transportadoras precisam investir em estratégias que aproximem equipes e motoristas, garantindo eficiência, transparência e confiança ao longo de toda a operação.

Contexto geral

O transporte rodoviário de cargas (TRC) é responsável por mais de 65% da movimentação de mercadorias no Brasil. Isso o torna o modal mais estratégico da economia, mas também o mais desafiador.

Além da pressão por prazos e custos competitivos, embarcadores e transportadoras precisam lidar com gargalos de infraestrutura, congestionamentos, riscos de acidentes e altos índices de roubos de carga. Nesse cenário, um ponto muitas vezes negligenciado pode ser a chave para transformar resultados: o contato com o motorista e a equipe de gestão.

O desafio para manter contato com o motorista no TRC

Manter o fluxo de informações ágil e transparente em uma cadeia logística já é um desafio por natureza. Quando falamos em comunicação e conseguir manter contato com o motorista, ele se torna ainda maior por alguns fatores:

Superar essas limitações é essencial para que embarcadores e transportadoras aumentem a eficiência de suas operações e ofereçam uma experiência confiável ao cliente final.

Integração de tecnologias

Quando bem aplicada, a digitalização deixa de ser apenas um sistema de registro e se transforma em uma ferramenta de comunicação ativa entre gestor e motorista, tornando a operação mais ágil e confiável.

Mas para que a tecnologia realmente melhore a comunicação no transporte rodoviário de cargas, é necessário que a transição seja feita de forma gradual e inclusiva. Isso significa capacitar motoristas, oferecer suporte no uso das ferramentas e mostrar, na prática, como elas simplificam o trabalho.

Cultura de transparência e confiança

Nenhum software substitui a base da comunicação: a confiança.

Ao incentivar um ambiente aberto, onde motoristas e equipes podem dar feedbacks e relatar problemas sem receio, empresas criam uma cultura de transparência. Isso permite identificar falhas mais cedo, corrigir rotas rapidamente e reduzir riscos.

No transporte rodoviário de cargas, essa proatividade faz diferença direta na satisfação do cliente e na redução de custos operacionais.

Treinamentos contínuos para motoristas e gestores

A comunicação eficaz deve ser ensinada e praticada. Investir em treinamentos regulares é essencial tanto para motoristas quanto para líderes de logística.

  • Motoristas: precisam aprender a usar aplicativos e recursos digitais para reportar ocorrências e se comunicar em tempo real. Também devem compreender a importância de informar imprevistos rapidamente.
  • Gestores: devem ser capacitados em escuta ativa, comunicação clara e gestão de conflitos, já que trabalham sob pressão de prazos e eventos inesperados.

Essa combinação aumenta o engajamento das equipes e reduz falhas operacionais.

Protocolos claros para manter contato com o motorista

Padronizar o contato com o motorista evita ruídos e acelera a tomada de decisões. Por isso, embarcadores e transportadoras devem criar protocolos claros que definam:

  • Quais canais usar em cada situação (app, telefone, e-mail);
  • Quais informações precisam constar em cada tipo de relatório ou ocorrência;
  • Como proceder em emergências.

Esses procedimentos garantem que todos estejam alinhados e que a comunicação no transporte rodoviário de cargas seja rápida, objetiva e eficaz.

Conclusão

O transporte rodoviário de cargas enfrenta desafios estruturais e operacionais diariamente. No entanto, em meio a tantos fatores externos, a comunicação eficiente entre embarcadores, transportadoras e motoristas é um dos elementos internos que mais impactam a eficiência, a segurança e a competitividade.

Além disso, ao investir em tecnologia inclusiva, fomentar transparência, capacitar equipes e padronizar protocolos, o setor pode se tornar mais conectado, produtivo e resiliente.

Por fim, mais do que sistemas e processos, é a soma de pessoas bem preparadas e informações bem comunicadas que garante o sucesso de cada entrega.

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5 pilares para construir uma transportadora lucrativa

O sonho de todo empresário é ter uma transportadora lucrativa, capaz de reduzir custos, enfrentar crises e manter margens positivas mesmo em cenários desafiadores. O TRC é responsável por movimentar mais de 60% das cargas no Brasil. Nesse cenário, caminhoneiros, gestores e donos de transportadoras enfrentam desafios cada vez maiores para manter o lucro da operação: aumento do diesel, manutenção cara do caminhão e fretes pressionados para baixo. Diante disso, a gestão precisa ser mais estratégica.

1. Ganhe o jogo da transportadora para dentro

Antes de buscar novos clientes, é fundamental organizar a casa. Por isso, o primeiro passo é mapear improdutividades e transformar horas de espera em indicadores de custo.

Por exemplo, criar um KPI de Custo de Improdutividade ajuda a mostrar de forma clara quanto tempo um motorista fica sem rodar, e, quanto isso custa para a empresa.

Além disso, reuniões e treinamentos podem ser repensados para acontecer em períodos ociosos, como momentos de espera em clientes.

Assim, o gestor garante que o caminhoneiro aproveite melhor sua jornada de trabalho e que a frota rode mais com menos desperdício.

2. Transportadora lucrativa tem a tecnologia como braço direito

Em seguida, entra em cena a tecnologia. Muitos empresários ainda a veem como gasto, mas a verdade é que um bom sistema de gestão de frota pode reduzir custos fixos, aumentar a produtividade dos caminhões e dar clareza para decisões estratégicas.

  • Por exemplo, acompanhar o consumo de combustível por veículo ajuda a identificar variações entre motoristas.
  • Da mesma forma, softwares de manutenção preventiva evitam que um caminhão fique parado por falhas simples.

Consequentemente, tanto o gestor quanto o motorista percebem benefícios diretos: menos tempo de oficina, mais eficiência nas rotas e resultados financeiros consistentes.

3. Liderança que gera liberdade na transportadora

Não basta ter caminhões modernos ou tecnologia de ponta: é preciso ter líderes preparados. Transportadora que contrata gestores apenas pelo currículo técnico acabam perdendo eficiência. O que falta encontrar profissionais alinhados à cultura da empresa.

Assim, o dono pode delegar com confiança e ganhar mais tempo para focar em crescimento.
Para o motorista da frota, uma liderança bem estruturada significa suporte constante e clareza nas metas.

Portanto, liderar não é apenas dar ordens: é criar autonomia, alinhar valores e construir equipes que rodam na mesma direção.

4. Transportadora lucrativa também constrói margem cortando custos

Se aumentar o frete nem sempre é possível, cortar custos é inevitável. Diesel, pneus, manutenção e seguro devem ser acompanhados de perto.

Desse modo, o caminhoneiro segue viagem com mais segurança, o motorista da frota cumpre prazos e a transportadora mantém a margem de lucro.

5. Transforme crise em vantagem competitiva

Por fim, momentos de crise não precisam significar retração. Muitas vezes, são oportunidades de conquistar mercado. Transportadoras que aumentam a produtividade do caminhão em períodos de baixa conseguem oferecer mais serviço por um custo menor, sem sacrificar margem.

Isso significa revisar processos internos antes de buscar novos clientes.
Logo, quando o mercado reage, a empresa já está pronta para crescer de forma sustentável.

Em resumo, a crise pode ser o gatilho para rever custos, otimizar jornadas e criar vantagem competitiva.

Conclusão

A vida na estrada não é simples, seja para o caminhoneiro autônomo, seja para o motorista de frota. No entanto, quando a gestão coloca em prática os 5 pilares: produtividade, tecnologia, liderança, redução de custos e visão estratégica, o resultado é claro: mais eficiência, mais margem e menos desperdício.

Qual desses pilares você vai aplicar primeiro para construir uma transportadora lucrativa?

Nos vemos na estrada!

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Como a IA e o ChatGPT estão transformando o transporte

A Inteligência Artificial no transporte já é realidade para empresas que querem melhorar o desempenho e trazer mais eficiência na operação. Cada vez mais transportadoras estão recorrendo a soluções com IA, como o ChatGPT, para automatizar decisões, reduzir desperdícios e operar com dados confiáveis em tempo real.

Neste artigo, você vai entender como a IA está revolucionando a logística, quais resultados ela já entrega e como sua empresa pode dar o próximo passo.

Como a Inteligência Artificial é usada no transporte rodoviário?

A Inteligência Artificial aplicada à frota auxilia a capacidade de sistemas interpretarem dados operacionais para prever comportamentos, sugerir melhorias e automatizar processos.

Em outras palavras, ela transforma a rotina da operação:

  • Identifica padrões de risco em motoristas
  • Otimiza rotas e consumo com base em históricos
  • Automatiza alertas e relatórios operacionais
  • Previne falhas mecânicas antes que virem paradas

Além disso, a IA facilita a vida do gestor ao entregar insights prontos para decisão, em vez de planilhas e análises manuais.

Como o ChatGPT atua na gestão de frotas?

O ChatGPT na gestão de frotas pode funcionar como um copiloto inteligente: ele interpreta dados brutos e os transforma em texto claro, sugestões de ação ou resumos para tomada de decisão.

Por exemplo, com ChatGPT é possível:

  • Interpretar relatórios de resultados com base em dados
  • Ajustar ações para reduzir desvios de consumo
  • Sugerir planos de manutenção baseados em dados
  • Automatizar comunicações com a frota

Por isso, o ChatGPT tem ganhado espaço na rotina de empresas que buscam facilitar o trabalho do gestor, integrando-o com a tecnologia.

Quais os benefícios da IA na logística e transporte?

Implementar a Inteligência Artificial na logística vai além do ChatGPT, mas sim também com tecnologias que nasceram para entregar ganhos estratégicos e operacionais para o transporte rodoviário.

Transportadoras que aplicam IA já conseguem:

Como resultado, operações ficam mais confiáveis, com mais tempo para focar no estratégico e tem dados concretos para tomar decisões mais assertivas.

IA e cultura de dados: como criar uma gestão orientada por inteligência?

Para que a IA funcione de verdade, é essencial ter uma cultura baseada em dados.

Ou seja:

  • Processos precisam gerar dados legíveis e integráveis
  • Equipes devem ser treinadas para interpretar e agir com base nesses dados
  • A IA precisa estar conectada com o dia a dia operacional

Além disso, é importante que a Inteligência Artificial ajude não só na análise, mas também na recomposição de rotas, feedback a motoristas e prevenção de falhas.

Conclusão: por que usar IA no transporte rodoviário agora?

Portanto, se sua operação ainda depende de planilhas, anotações manuais e intuição, talvez seja hora de dar o próximo passo.

Nos vemos na estrada!

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Estrada no inverno: 10 cuidados com o caminhão no frio

Neste artigo, você vai conferir os principais cuidados para garantir segurança, eficiência e economia durante os meses gelados. Se você é gestor de frota ou caminhoneiro, vale a pena seguir cada uma dessas dicas.

1. Partida a frio: o primeiro cuidado do dia

Durante a noite, o metal dos componentes do caminhão se contrai devido ao frio, o que consequentemente pode gerar trincas e falhas caso o veículo seja forçado logo na saída. Por isso:

  • Ligue o motor e deixe-o aquecer por cerca de 30 segundos.
  • Inicie o trajeto de forma leve, sem forçar a suspensão ou o chassi.

Com esse hábito simples, você evita desgastes desnecessários logo nas primeiras manobras e garante mais vida útil ao seu caminhão.

2. Pneus em bom estado são prioridade no inverno

Você sabia que a combinação entre frio, umidade e pistas molhadas pode reduzir a aderência e aumentar o risco de acidentes?

Portanto, verifique a calibragem e o estado das bandas de rodagem com mais frequência. Além disso, não esqueça de inspecionar o estepe.

Em resumo, em estradas com neblina ou chuva, o bom estado dos pneus pode ser a diferença entre seguir viagem ou parar no acostamento.

3. Freios sempre em dia, cuidado redobrado na estrada

Embora o clima não afete diretamente o sistema de frenagem, a visibilidade comprometida pelo tempo exige reações rápidas e eficientes.

Por esse motivo, verifique discos, pastilhas e fluído de freio com atenção. Desse modo, você garante maior controle do caminhão em situações inesperadas, principalmente em dias frios e úmidos, toda margem de segurança conta.

4. A bateria sofre mais no inverno

O frio reduz a capacidade da bateria de manter a carga. Por consequência, isso dificulta a partida, especialmente pela manhã.

Para evitar imprevistos:

  • Desligue rádio e luzes antes de dar a partida.
  • Faça check-ups periódicos e monitore o nível de carga.

Com essas ações, é possível manter a eficiência mesmo nas manhas mais geladas.

5. Eletrônica do caminhão: invisível, mas essencial na estrada

Se você já ficou sem rádio, iluminação interna ou climatizador, sabe o quanto a parte elétrica é importante. Além de tudo, a sobrecarga em dias frios é maior.

Por isso, faça revisões preventivas nos cabos e conexões. Assim você evita sobrecarga de equipamentos que exigem muito da rede elétrica em dias frios.

6. Climatização: conforto e segurança andam juntos na estrada

Dica: invista em climatizadores que otimizem o consumo da bateria e proporcionem uma troca de ar saudável.

7. Óleo lubrificante: o aliado da partida no inverno

No frio, o óleo precisa fluir com rapidez para lubrificar todo o motor. Caso esteja velho ou inadequado, o desgaste aumenta significativamente.

Verifique com mais frequência o nível e a qualidade do óleo e opte por produtos com selo de procedência, como os recomendados pelas montadoras.

8. Filtro de ar da cabine limpo = visibilidade garantida

Com o uso do ar quente, o filtro sujo pode embaçar os vidros, comprometendo a visão do motorista. Portanto, limpe ou troque o filtro sempre que identificar acúmulo de sujeira.

9. Vedação das janelas: pare o vento gelado do inverno

O vento frio entra por pequenas frestas, e o ar quente escapa com facilidade.
Por isso, para enfrentar a estrada no inverno da maneira mais confortável possível, verifique o estado das borrachas de vedação e lubrifique com produtos apropriados para evitar ressecamento.

10. Palhetas do para-brisa: troque antes que seja tarde

Com o frio, as palhetas ressecam mais rápido. Como resultado, a limpeza do para-brisa fica comprometida e a segurança em risco.

Troque as palhetas a cada 3 meses ou antes, se notar falhas no funcionamento. Assim sua visibilidade se mantém clara mesmo com chuva ou neblina.

11. Dica extra: dê atenção total ao sistema de arrefecimento

As baixas temperaturas exigem cuidado especial com o líquido de arrefecimento.
Use anticongelante e produtos de qualidade para evitar corrosão e danos ao motor.

Use produtos confiáveis e verifique sempre o nível e o estado do líquido de arrefecimento. Na dúvida, consulte sua oficina de confiança.

Conclusão

Enfrentar a estrada no inverno exige preparo. Desde a partida pela manhã até a chegada ao destino, cada componente do caminhão precisa estar em pleno funcionamento para enfrentar o frio com segurança.

Nos vemos na estrada! 👋

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Hábitos de direção para mudar agora e preservar o caminhão

Seus hábitos de direção podem impactar diretamente a durabilidade do caminhão e no custo com diesel. Muitas panes mecânicas, manutenções frequentes e até aumentos no consumo de combustível estão ligados a vícios no volante, e não a defeitos do caminhão.

O comportamento do motorista é um dos principais fatores que influenciam diretamente a periodicidade da manutenção. A boa notícia é que hábitos de direção podem e devem ser ajustados para melhorar o consumo, garantir mais segurança e aumentar a vida útil do caminhão.

Por isso, neste artigo, você vai entender como pequenas atitudes no volante impactam o rendimento do caminhão, e o melhor: como corrigi-las de maneira simples e prática. Vamos lá?

1. Aceleração agressiva e frenagem brusca do caminhão

Sem dúvida, acelerar forte e frear bruscamente é uma das maneiras mais rápidas de desperdiçar combustível. Cada arrancada exige esforço extra do motor. Por outro lado, cada freada brusca anula esse esforço, queimando diesel à toa.

Hábito para aderir: Dirija com suavidade. Antecipe as paradas sempre que possível e mantenha uma velocidade constante. Dessa forma, você reduz o consumo e ainda prolonga a vida útil de componentes como pastilhas de freio e embreagem.

2. Marchas trocadas fora do tempo

Trocar marchas na hora errada, seja atrasando ou adiantando, faz o motor operar fora da faixa ideal. Como resultado, o consumo de combustível aumenta consideravelmente.

Hábito para aderir: Mantenha o caminhão dentro da faixa verde de rotação sempre que possível. Além disso, evite esticar ou reduzir demais as marchas. Isso melhora a performance do veículo e garante maior eficiência.

3. Rodar com excesso de peso no caminhão

Engana-se quem pensa que “um pouquinho a mais” de carga não faz diferença. Na prática, isso exige mais esforço do motor, aumenta o consumo e ainda provoca desgaste precoce de peças importantes.

Hábito para aderir: Sempre respeite o limite de carga. Além disso, distribua o peso de forma equilibrada para melhorar a dirigibilidade.

4. Caminhão rodando em ponto morto

Muita gente ainda acredita que descer em ponto morto economiza combustível. Entretanto, essa prática aumenta o consumo, sobrecarrega os freios e compromete a segurança.

Hábito para aderir: Prefira manter o caminhão engatado e aproveite o embalo natural do veículo. Com isso, você mantém o controle total, reduz o risco de acidentes e economiza diesel.

5. Não calibrar os pneus do caminhão com frequência

Pneus murchos aumentam o atrito com o solo. Consequentemente, o motor precisa trabalhar mais para movimentar o caminhão, e o consumo sobe sem necessidade.

Hábito para aderir: Calibre os pneus a cada 15 dias ou antes de cada viagem longa. Essa atitude simples gera grande impacto tanto na saúde do caminhão quanto na segurança de quem está na estrada.

6. Desprezar o planejamento de rotas

Errar o caminho, enfrentar trânsito pesado ou cair em buracos pode parecer detalhe. No entanto, cada desvio vira diesel desperdiçado. Ao longo do mês, isso representa um custo relevante.

Hábito para aderir: Use GPS atualizado e aplicativos de roteirização. Além disso, seu gestor de frota pode (e deve) colaborar nesse planejamento estratégico.

7. Motor do caminhão ligado parado por muito tempo

Está parado no pátio ou na fila do cliente com o motor ligado? Atenção. O tempo ocioso consome combustível sem necessidade e ainda acelera o desgaste do sistema.

Hábito para aderir: Desligue o motor sempre que a parada for superior a 3 ou 5 minutos. Assim, você economiza e contribui para a preservação do motor.

8. Abastecer o caminhão em qualquer lugar

Postos de procedência duvidosa oferecem riscos reais. Além de aumentar o consumo, combustível adulterado pode causar sérios danos ao motor e ao sistema de injeção.

Hábito para aderir: Crie uma lista de postos confiáveis em sua rota e abasteça sempre nesses locais seguros. Com isso, você garante melhor rendimento e mais segurança na estrada.

9. Negligenciar a manutenção preventiva do caminhão

Filtros entupidos, bicos com falha, freios gastos… Tudo isso obriga o motor a trabalhar mais, elevando o consumo de diesel e encurtando a vida útil do caminhão.

Hábito para aderir: Estabeleça revisões periódicas. Faça a troca dos itens recomendados e mantenha o caminhão em ordem. Em outras palavras, manutenção não é gasto: é investimento.

E o papel do gestor nessa jornada?

Embora o motorista tenha grande responsabilidade na condução econômica, é o gestor de frota quem cria o ambiente ideal para que esses hábitos de direção se consolidem. Ou seja, ele influencia diretamente nos resultados da operação.

Aqui vão algumas ações de alto impacto:

  • Ofereça treinamentos contínuos sobre direção econômica
  • Implemente tecnologia para acompanhar o comportamento na estrada
  • Crie metas de desempenho com reconhecimento para os melhores resultados
  • Atue com base em dados concretos

Em resumo, essas ações ajudam a preservar a saúde do caminhão, reduzem o consumo de combustível, aumentam a segurança e fortalecem a cultura de performance da empresa.

Com tecnologia e foco no motorista, a Gobrax ajuda transportadoras a economizar de 4% até 8% por mês na fatura do diesel. Além disso, melhora o engajamento da frota, otimiza a operação e facilita a rotina do gestor com dados em tempo real.

A economia começa com uma escolha: melhores hábitos de direção

Reduzir o consumo de diesel é, acima de tudo, uma questão de atitude. Com direção consciente, manutenção em dia e apoio da gestão, é possível preservar melhor qualquer caminhão e fazer da estrada um caminho mais seguro e rentável.

A Gobrax é especialista em performance veicular e oferece tecnologia de ponta, telemetria avançada e suporte estratégico para transportadoras que buscam excelência.

Agora que você já sabe por onde começar, bora colocar esses hábitos de direção em prática?

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Como fazer média no caminhão e rodar com economia

Fazer média no caminhão é uma das atitudes mais inteligentes que um motorista pode adotar para economizar combustível, preservar o veículo e se destacar na transportadora. Ainda que pareça simples, atingir uma boa média depende de técnica, atenção e planejamento.

Afinal, o combustível em algumas empresas pode representar até metade do custo de operação de um caminhão. Por isso, cada litro economizado faz diferença no final do mês, principalmente para quem vive na estrada. E a boa notícia é que, com pequenas mudanças nos hábitos ao volante, dá para melhorar (e muito) o rendimento do bruto.

Por que fazer média é tão importante?

Antes de mais nada, é preciso lembrar: chegar rápido não é o que define um bom motorista. Em vez disso, o que realmente mostra que o condutor tem técnica é controlar a condução, andar com inteligência e previsibilidade, preservando o veículo. Como resultado, a economia vem como consequência.

Além disso, motoristas que fazem média ganham destaque nas transportadoras. Isso porque ajudam a reduzir custos operacionais, aumentar a vida útil do caminhão e até melhorar a pontuação em programas de desempenho.

Dicas práticas para fazer média com seu caminhão

1. Acelere com paciência

  • Em primeiro lugar, evite pisar fundo ou acelerar. Acelere sempre com suavidade.
  • Suba marchas gradualmente e não cruze marcha sem necessidade.
  • Não acelere nas descidas: o caminhão embala sozinho, então aproveite isso!

2. Trabalhe com o giro certo

  • Em subidas, busque a marcha correta, a famosa “dona da casa”. Aproveite ao máximo a faixa de rotação onde se encontra o torque máximo do motor e faixa extra econômica (de acordo com a instrução do fabricante).
  • A faixa verde e o aproveitamento de embalo são cruciais para uma média boa, sempre praticando a condução econômica e segura.

3. Planejamento é tudo

  • Sempre que possível, saia mais cedo e evite horários de pico no seu destino. Nada melhor que dirigir de cabeça fria!
  • Viu que o sinaleiro está fechando? Nesse caso, tire o pé do acelerador e use o freio auxiliar (motor ou retarder) para aproveitar a inércia. Se precisar parar, use o pedal de freio a uma velocidade bem baixa, sem desgastes relevantes no sistema de freio de serviço.
  • Quando possível, tenha um planejamento de rota para evitar vias ruins e congestionamentos. Inclusive, seu Gestor de Frotas pode te ajudar nisso!

4. Use tecnologia a seu favor

  • Por exemplo, tag de passagem rápida no pedágio: economiza tempo, embreagem, freio e diesel.
  • Se sua empresa faz uso de tecnologias para acompanhar a viagem, use como sua aliada para melhorar ainda mais sua condução e se destacar no mercado.

Cuidados com o caminhão: parte essencial da média

1. Pneus e calibragem do caminhão

  • Pneus murchos aumentam o atrito com o solo, como se o caminhão estivesse freando levemente o tempo todo, aumentando o consumo de combustível. Por isso, faça a calibragem correta do pneu de acordo com a instrução do fabricante.

2. Filtros, manutenção do caminhão e balanceamento

  • Troque os filtros de ar e combustível no prazo certo.
  • Faça alinhamento e balanceamento sempre que necessário.
  • Em resumo, uma boa manutenção garante maior vida útil de vários componentes do caminhão, maior disponibilidade do mesmo, maior produtividade além de um menor consumo de combustível.

3. Peso bem distribuído no caminhão

  • Carregue com atenção a distribuição da carga. Excesso de peso e má distribuição afetam diretamente o consumo.

Hábitos que atrapalham (e muito) sua média

  • Deixar o caminhão ligado por muito tempo parado só queima diesel à toa, além de diminuir a vida útil do motor do “bruto” devido a desgastes prematuros de peças.
  • Acelerar forte e frear bruscamente aumenta o consumo de combustível, o desgaste com lonas e pastilhas de freio, além da segurança.
  • Fazer ultrapassagens arriscadas faz com que o motorista tenha que acelerar mais, aumentando o consumo de diesel e ficando mais vulnerável a acidentes.
  • Ter pressa e não respeitar o limite da via são fatores que colaboram para o aumento de consumo de diesel e da probabilidade de acidentes.

O maior vilão da média: falta de conhecimento

O principal motivo dos motoristas não conseguirem fazer média no caminhão é a falta de capacitação adequada.

Isso não quer dizer que o motorista não saiba dirigir. Na realidade, ele apenas não teve as informações necessárias de como dirigir de forma econômica. É aí que entra o papel do gestor de frota para capacitar e orientar o motorista.

Gestor, sua lição de casa é:

  • Implantar treinamentos de condução econômica e segura;
  • Analisar se os veículos estão em boas condições para rodarem;
  • Avaliar se as rotas, metas e cargas estão compatíveis;
  • Acompanhar os resultados após o treinamento.

E para os motoristas, como manter os bons resultados?

Depois que a média aparece, o desafio é manter. Nesse momento, entra o papel motivador do gestor de frotas.

Ideias para incentivar motoristas:

  • Premiações (em dinheiro, eletrônicos, vale-presentes);
  • Folgas remuneradas;
  • Confraternização (um churrasco une e motiva o time!)

Para construir uma boa média no seu caminhão, é preciso ter técnica de condução, conhecer o caminhão que está dirigindo e as ferramentas de trabalho e tecnologia que oferece.

Em outras palavras, precisa ter o CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude). Ou seja: você deve buscar o Conhecimento, colocar em prática estes conhecimentos para que você tenha Habilidade, e, tendo o Conhecimento e Habilidade, cabe a você querer ter a Atitude de fazer o melhor em prol de melhores resultados.

Não exija que o motorista mude tudo da noite pro dia, mas sim que adote pequenas ações consistentes.

Agora que você já sabe por onde começar, bora colocar essas dicas em prática?

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