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Como evitar acidentes de caminhão e manter a segurança

Em um cenário que pede por mais segurança, entender o que causa acidentes de caminhão e implementar estratégias preventivas é essencial para uma estrada mais segura.

Quando se fala em transporte rodoviário, a segurança do motorista de caminhão é um tema urgente. Acidentes com veículos pesados têm consequências graves, e os dados mais recentes confirmam isso: em 2024, caminhões e ônibus causaram três vezes mais mortes do que veículos pequenos nas rodovias federais brasileiras.

Foram mais de 20 mil acidentes com veículos pesados, resultando em 3.291 mortes e mais de 24 mil feridos. Embora representem apenas 4% da frota nacional, esses veículos causam mais de 50% das vítimas fatais nas estradas.

A cada 6 acidentes com caminhões ou ônibus, 1 é fatal. No caso de carros, esse número cai para 1 a cada 18.

Mas o que está causando tantos acidentes? E como podemos evitá-los?

Principais causas de acidentes com caminhão

  • Imprudência e distração
  • Fadiga e sono acumulado
  • Excesso de velocidade
  • Sobrecarga e má distribuição da carga
  • Rodovias mal conservadas

Estratégias para reduzir acidentes de caminhão

1. Use a tecnologia a seu favor

Com telemetria integrada a IA e acompanhamento em tempo real, é possível:

  • Identificar e alertar comportamentos de risco
  • Reduzir o consumo de diesel e custos causados por má uso do caminhão
  • Antecipar falhas antes que virem acidentes
  • Corrigir atitudes no volante para evoluir a direção

2. Treinamento contínuo

Capacitação e treinamentos regulares sobre direção defensiva, gestão de fadiga e manuseio adequado de cargas é essencial. Além disso, se sua transportadora ainda não tem programas de incentivo e reconhecimento, é um ponto para levar ao seu gestor, pois podem motivar comportamentos seguros.

3. Mantenha o caminhão em dia

Realizar inspeções periódicas e manutenções preventivas garante que os veículos estejam em condições ideais de operação, reduzindo o risco de falhas mecânicas que possam levar a acidentes.

4. Respeite o descanso obrigatório

Segurança na estrada é responsabilidade de todos para evitar acidentes

A legislação está evoluindo, mas ainda há muito a fazer. Por isso, a combinação de gestão inteligente, tecnologia e respeito ao motorista é o caminho mais eficaz para reduzir acidentes.

E a Gobrax está ao lado das transportadoras que querem sair na frente com ferramentas robustas para acompanhamento em tempo real, prevenção e educação contínua da equipe de motoristas.

Quer ficar por dentro do que os líderes do setor logístico estão aplicando em suas frotas?

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1 milhão de motoristas a menos nas estradas. Evite a crise

Você abriria mão do seu motorista sabendo que o Brasil perdeu 1 milhão de profissionais habilitados em apenas 10 anos?

A falta de interesse de ingressar na área e o envelhecimento da categoria colocam em xeque o futuro do transporte rodoviário e exigem uma nova postura das empresas.

De 2014 a 2024, o número de motoristas de caminhão no país caiu de 5,5 milhões para 4,4 milhões, o que representa uma redução de 20% dos profissionais do mercado, segundo dados do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS).

Essa queda na entrada de novos condutores, somada ao envelhecimento da força de trabalho, representa um risco real para a sustentabilidade do transporte rodoviário no Brasil.

Quem ainda entra no mercado?

A primeira vista, pode-se imaginar que a renovação da categoria está em andamento. No entanto, a realidade é mais preocupante.

Atualmente, os novos motoristas estão majoritariamente na faixa dos 36 a 45 anos, responsável por mais de 37% das contratações. Além disso, os motoristas entre 51 e 60 anos representam o grupo com crescimento mais acelerado.

Em contrapartida, a participação dos jovens é mínima. Em 2024, apenas 4,11% dos condutores tinham até 30 anos, enquanto 11,05% já ultrapassavam os 70.

A força de trabalho está envelhecendo rapidamente e não há uma nova geração assumindo o volante.

Mas por que isso está acontecendo?

Essa pergunta precisa ser feita com seriedade. Afinal, a resposta revela os desafios mais urgentes do setor.

Atualmente, muitos motoristas enfrentam:

  • Baixa valorização
  • Falta de segurança
  • Pressão extrema
  • Infraestrutura ruim
  • Ausência de plano de carreira

Paralelamente, a tecnologia segue avançando. O problema é que o mercado de trabalho não acompanha esse ritmo. O motorista moderno quer uma nova rotina e não encontra espaço para ela.

O novo perfil do motorista

Para entender melhor essa mudança, basta olhar para os dados mais recentes da Gobrax.

Hoje, 28,1% dos motoristas buscam aprender e usar novas tecnologias em seu dia a dia. Em contrapartida, apenas 2,7% preferem manter os métodos tradicionais.

Portanto, está claro: a maioria procura inovação, reconhecimento e um ambiente saudável.

Diante disso, sua transportadora está ouvindo esse novo perfil?

E o modelo de contratação?

Outro ponto de atenção é o modelo predominante no setor: o do motorista autônomo. Nessa configuração, o profissional precisa arcar com a compra e manutenção do caminhão, além de prestar o serviço de transporte.

Contudo, esse formato vem se mostrando cada vez mais insustentável. As novas exigências do mercado e as dificuldades financeiras dos iniciantes tornam esse modelo um grande obstáculo.

Segundo especialistas, a tendência é que as empresas passem a investir diretamente na aquisição dos veículos e ofereçam contratos estruturados, como o regime CLT. Inclusive, em algumas regiões do interior, esse movimento já começou, trazendo mais estabilidade para as operações.

Como a Gobrax pode ajudar?

Com tudo isso, fica evidente: não dá mais para manter um modelo de gestão ultrapassado.

  • Feedbacks em tempo real
  • Reconhecimento baseado em performance
  • Programas de evolução contínua

Em outras palavras, ajudamos você a cuidar de quem move o seu negócio.

Quer entender por que estamos vivendo a maior escassez de motoristas da história e como sua empresa pode virar esse jogo?

Por fim, vale lembrar: o futuro do transporte não se constrói apenas com veículos. Ele se constrói com pessoas valorizadas e líderes prontos para seguir com esse novo caminho.

Nos vemos na estrada! 👋

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Como pesquisas internas podem transformar sua operação

Guia prático para identificar gargalos e melhorar processos com quem mais entende da operação: seu time.

Por que dar voz ativa aos motoristas pode mudar tudo?

Você já se perguntou o que realmente motiva (ou desmotiva) os motoristas da sua transportadora?
Na prática, uma simples pesquisa pode revelar mais do que se imagina. Por isso, abrir espaço para escuta ativa é essencial.

Por exemplo, uma pesquisa recente da Gobrax, realizada no início de 2025 com motoristas de transportadoras parceiras que utilizam o aplicativo da empresa, trouxe dados reveladores:

  • 42,9% dos motoristas se sentem mais motivados quando há premiação ou bônus financeiro dentro da transportadora, desde que possam acompanhar seu progresso.
  • 36,3% valorizam um ambiente com menos estresse e melhor desempenho dos veículos.
  • 16,2% destacam o reconhecimento público como fator importante.

Esses números mostram que motivar não é apenas oferecer dinheiro.
Além disso, é essencial cuidar da experiência na estrada e promover um ambiente de valorização contínua.
Ou seja: o bem-estar emocional e estrutural também influencia diretamente a produtividade da equipe.

Exemplo prático:

Criar um simples “Motorista do Mês” ou destacar boas práticas em um quadro interno pode gerar engajamento com baixo custo.
Consequentemente, ações como essas transformam o clima interno e impulsionam a performance da equipe.
Em outras palavras, pequenas iniciativas geram grandes resultados.

Como motivar e reconhecer motoristas com ações simples

A boa notícia é que você não precisa de grandes investimentos para implementar melhorias eficazes na sua transportadora.
A seguir, confira algumas estratégias práticas e acessíveis que podem ser aplicadas rapidamente:

  • Além disso, utilize o aplicativo para mostrar dados de desempenho. Assim, os próprios motoristas acompanham suas práticas e evoluções.
  • Por fim, implemente um ranking de motoristas. Premie os top 3 mensal ou trimestralmente, seja com brindes, troféus ou simples destaque público.

Ao mesmo tempo, é importante comparar os resultados antes e depois da implantação.
Desse modo, você consegue medir o impacto real das ações e fazer os ajustes necessários.

Como criar uma pesquisa interna eficiente na sua transportadora

Entender os gargalos operacionais depende de ouvir as pessoas certas.
A seguir, você confere um passo a passo simples e eficiente para isso:

1. Defina o objetivo da pesquisa

Antes de mais nada, é importante saber o que você deseja entender:
problemas de rota, gestão, comunicação interna ou desafios operacionais?

2. Escolha quem vai responder

Será uma pesquisa voltada a motoristas, gestores ou todos os colaboradores?
Em qualquer caso, quanto mais segmentada for a pesquisa, melhores os insights.

3. Use ferramentas online e anônimas

Ferramentas como Google Forms ou Typeform são ideais.
Além disso, o anonimato garante sinceridade nas respostas.

4. Faça perguntas abertas e claras

Evite excesso de perguntas. O ideal é limitar a até 8 questões.
Veja exemplos de perguntas que funcionam bem:

  • Quais são os principais desafios no seu dia a dia?
  • Em uma escala de 0 a 10, quanto você sente que sua opinião é ouvida?
  • O que você mudaria na rotina para melhorar seu trabalho?
  • Você sente suporte suficiente para lidar com imprevistos?
  • Qual tipo de reconhecimento é mais importante para você?
5. Estabeleça um prazo e divulgue bem

Use todos os canais internos disponíveis: WhatsApp, mural, aplicativo, reuniões de equipe…
Se necessário, ofereça um pequeno incentivo para aumentar a adesão.

6. Analise os dados e identifique padrões

Após o prazo, reúna e interprete os dados com atenção.
Foque nos pontos mais citados: eles serão seu mapa de prioridades.

Conclusão: ouça, reconheça e evolua junto com sua equipe

Realizar uma pesquisa interna pode parecer simples, mas os impactos são profundos:

  • Melhora a motivação da equipe;
  • Reduz falhas operacionais;
  • Fortalece a cultura da transportadora;
  • Traz clareza sobre onde agir com mais urgência.

Lembre-se: você não vai conseguir resolver tudo de uma vez. No entanto, entender a ordem das “batalhas” é o primeiro passo para uma gestão estratégica!

Nos vemos na estrada! 👋

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3 indicadores para avaliar a gestão de frota

Você está olhando para a direção certa na hora de avaliar sua frota?

Em um mercado cada vez mais competitivo, onde a eficiência logística e a redução de custos são fatores decisivos para o sucesso das transportadoras, entender os indicadores de performance deixou de ser uma vantagem e se tornou uma necessidade estratégica para avaliar a gestão de frota.

Mas, afinal, como saber se sua frota está realmente eficiente? Será que as ações implementadas estão trazendo os resultados esperados? Ou talvez você ainda esteja perdido e sem saber por onde começar?

A resposta está na gestão contínua dos indicadores de desempenho da frota. Esses indicadores revelam gargalos, apontam oportunidades e direcionam a tomada de decisões com base em dados concretos, não em achismos.

Pensando nisso, reunimos neste artigo os principais indicadores que você precisa acompanhar para garantir uma gestão mais produtiva, aumentando a econômica e segurança da operação.

1. Avalie o custo por km rodado

Para começar, temos um dos indicadores mais importantes e amplamente utilizados na gestão de frotas: o custo por quilômetro rodado. Esse indicador representa o valor médio gasto a cada quilômetro percorrido, permitindo avaliar com clareza se os custos da operação estão sob controle.

Ele inclui despesas como combustível, manutenção, pneus, pedágios e até depreciação do veículo. No entanto, vale destacar que esse é um indicador resultante. Ou seja, o sucesso (ou fracasso) dele depende diretamente de uma série de outros fatores.

Por exemplo: se dois caminhões percorrem rotas parecidas, mas um apresenta um custo por km 20% maior, isso pode indicar falhas na condução, problemas mecânicos ou até mesmo rotas mal planejadas.

Assim, embora seja essencial para identificar onde a frota está perdendo dinheiro, descobrir como corrigir e quais ações tomar exige complementar com outros dados, como veremos a seguir.

2. Acompanhe indicadores de comportamento do motorista

Além dos custos operacionais, o comportamento dos motoristas tem impacto direto na eficiência da frota.

Um condutor engajado e bem orientado contribui para a segurança, economia de combustível e aumento da vida útil dos veículos.

Por isso, é fundamental acompanhar métricas como:

  • Uso do torque
  • Aproveitamento da inércia
  • Pressão do pedal do acelerador
  • Utilização do freio motor e conjunto de freios

Esses dados revelam o padrão de direção e ajudam a identificar pontos de melhoria.

Além disso, motoristas mais conscientes e valorizados naturalmente colaboram para o bom uso da frota, impactando diretamente os outros indicadores.

3. Indicadores de índice de disponibilidade da frota


Por fim, depois de entender os custos e o comportamento dos condutores, é hora de analisar a disponibilidade dos veículos.

Afinal, caminhão parado é sinônimo de prejuízo.

Este indicador mede a porcentagem de tempo em que os veículos estão prontos para operar, ou seja, sem estarem retidos por manutenções corretivas ou preventivas.

Manter uma alta disponibilidade depende de uma combinação de fatores, como:

  • Manutenção preditiva e bem planejada
  • Condução eficiente
  • Renovação de frota estratégica

Além disso, ao cruzar este dado com os demais indicadores, você obtém uma visão sistêmica da performance da frota identificando causas, efeitos e pontos de intervenção com muito mais clareza.

Inclusive, se a sua empresa enfrenta dificuldade para engajar motoristas ou sente os impactos da falta de condutores qualificados no mercado, esse é um ponto de atenção que precisa ser abordado agora.

👉 Baixe nosso e-book gratuito “Crise no Volante” e entenda as causas, impactos e soluções para a escassez de motoristas no Brasil.

Em resumo, monitorar os indicadores certos é o primeiro passo para transformar a gestão de frota em uma área realmente estratégica e orientada por dados.

O trio custo por km rodado, comportamento dos motoristas e disponibilidade da frota forma a base para uma operação mais eficiente, segura e rentável.

Mais do que controlar veículos, você passa a gerenciar resultados com inteligência, precisão e foco no crescimento sustentável da sua transportadora.

Conteúdo por: Wesley Batista

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Crise de motoristas: como acompanhar a logística?

Se por um lado o setor logístico enfrenta a crise de motoristas, aumento dos custos e as exigências ambientais, por outro, se abrem oportunidades valiosas para quem souber agir com estratégia e inteligência.

Diante disso, tecnologia, ESG e inteligência surgem como pilares essenciais para superar este momento de incertezas e alcançar maior competitividade.

Tecnologia na logística: da resistência à vantagem estratégica

Muitas transportadoras ainda resistem à adoção de tecnologias por considerarem os investimentos um custo alto. No entanto, esse cenário vem mudando.

Empresas que já apostaram em Inteligência Artificial, telemetria e análise preditiva de acidentes estão colhendo os frutos: maior controle da operação, redução de falhas e otimização de rotas.

Ou seja, mais do que nunca, a tecnologia na logísatica se consolida como aliada direta do lucro e da produtividade.

A sustentabilidade virou critério de negócio

Ao mesmo tempo, a transição para práticas sustentáveis deixou de ser opcional. A redução do consumo de diesel, o uso de combustíveis alternativos e a adoção de tecnologias limpas tornaram-se diferenciais competitivos reais na hora de fechar novos contratos.

Além disso, embarcadores passaram a exigir relatórios ambientais e indicadores ESG como parte das negociações. Portanto, transportadoras que se anteciparem a essa demanda terão mais chances de ocupar um espaço estratégico no mercado.

A crise silenciosa da falta de motoristas

Atualmente, a média de idade dos motoristas no Brasil já ultrapassa os 47 anos, e há uma dificuldade crescente em atrair novos profissionais para a profissão.

Entre os fatores que contribuem para isso, estão as jornadas longas, a baixa valorização e a ausência de políticas de incentivo, elementos que tornam a carreira pouco atrativa.

Como resultado, as empresas estão sendo forçadas a desenvolver soluções criativas para reter talentos e evitar impactos ainda maiores na operação.

Se a sua empresa está enfrentando dificuldades com a falta de motoristas e precisa entender melhor os caminhos para superar esse problema, temos um conteúdo completo para você.

👇 Acesse o e-book gratuito:

Dados: a nova linguagem entre transportadoras e embarcadores

Transportadoras que sabem apresentar dados e comprovar sua eficiência conseguem negociar melhor com os embarcadores. Relatórios sobre tempos de carga e descarga, indicadores ESG e índices de eficiência são cada vez mais valorizados.

Esse novo cenário exige profissionalismo, transparência e, principalmente, estrutura para entregar informações confiáveis e em tempo real.

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Tecnologia e sustentabilidade: o futuro da logística no Brasil

O futuro da logística no Brasil pede tecnologia, sustentabilidade e uma nova exigência por eficiência operacional. Diante disso, transportadoras e embarcadores precisam se perguntar: sua empresa está preparada para os próximos anos?

Tecnologia como aliada da eficiência

Em primeiro lugar, um dos principais pilares do futuro da logística é a tecnologia. A integração de Inteligência Artificial em rotinas operacionais tem permitido ganhos reais em previsibilidade, automação e otimização de rotas. Atualmente, as empresas percebem que a digitalização deixou de ser uma vantagem competitiva para se tornar uma necessidade básica.

Além disso, a utilização de dados em tempo real, roteirização inteligente e ferramentas de análise preditiva têm sido determinantes para reduzir erros, evitar desperdícios e melhorar a ocupação dos veículos.

Sustentabilidade e práticas ESG: uma exigência do mercado

Por outro lado, além da tecnologia, outra questão comentada diariamente no setor de transporte é a urgência de adotar práticas sustentáveis na cadeia de suprimentos. A implementação de combustíveis alternativos, como o biometano, e o investimento em soluções que acompanham esse gasto de forma mais eficiente já fazem parte da realidade de empresas que buscam se destacar.

Ademais, a pressão por práticas ESG não vem apenas da sociedade: os embarcadores também estão cada vez mais exigentes. Transportadoras que não apresentam dados concretos de redução de emissões ou consumo acabam ficando fora de grandes contratos logísticos.

Logística Multimodal: o futuro da redução de custos

Paralelo a isso, a combinação de diferentes modais logísticos, como rodoviário, ferroviário e cabotagem, é uma das grandes oportunidades de médio e longo prazo. A diversificação de modais é considerada essencial para aumentar a eficiência e reduzir custos logísticos em até um terço, especialmente em trajetos de longa distância.

Desafios além da tecnologia e sustentabilidade: mão de obra, custos e previsibilidade

No entanto, há gargalos que precisam de atenção imediata. Entre os principais estão a escassez de motoristas qualificados, o aumento dos custos operacionais (especialmente do diesel e manutenção) e a falta de previsibilidade na demanda. Todos esses fatores impactam diretamente a rentabilidade do transporte rodoviário.

Além disso, o envelhecimento da força de trabalho, aliado à baixa atratividade da profissão para as novas gerações, representa um risco iminente para a operação logística.

Colaboração entre transportador e embarcador: diferencial competitivo

Para garantir operações mais justas e eficientes, é preciso fortalecer as parcerias estratégicas. Empresas que investem em dados, transparência e práticas sustentáveis estão conseguindo negociar melhores prazos, valores e condições operacionais.

O setor logístico está diante de grandes desafios, mas também de grandes oportunidades. A empresa que investir em tecnologia, sustentabilidade e inteligência operacional terá uma vantagem competitiva clara em 2025.

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Prepare a logística da sua transportadora para períodos sazonais

A logística da sua transportadora perde o controle durante períodos sazonais? A falta de previsibilidade, além de preocupante, pode comprometer a operação das empresas do setor logístico, resultando em frota ociosa em períodos de baixa demanda e, por outro lado, sobrecarga nos momentos de pico. Esse cenário reforça a importância de um planejamento estratégico, garantindo mais controle sobre a operação e evitando prejuízos.

Alta demanda nas transportadoras

Datas comemorativas como Páscoa, Black Friday e Natal representam desafios significativos para as transportadoras que precisam lidar com aumento da demanda, prazos reduzidos e necessidade de maior agilidade operacional. Só no Natal de 2024, o e-commerce gerou mais de R$26 bilhões, de acordo com a Neotrust Confi e o E-Commerce Brasil. Sem um planejamento logístico adequado, esses fatores podem gerar impactos negativos, como custos operacionais elevados, atrasos, manutenções inesperadas e perda de eficiência.

Os desafios da logística sazonal no transporte rodoviário

Nos meses que antecedem datas comemorativas, as transportadoras precisam lidar com um aumento expressivo no volume de entregas. Esse crescimento exige maior capacidade de transporte e uma gestão eficiente da frota. Além disso, a necessidade de cumprir prazos reduzidos e atender às expectativas dos clientes gera uma pressão adicional sobre a operação.

Outro fator relevante é o impacto dos custos operacionais. O aumento da demanda pode elevar os preços dos fretes e do combustível, tornando ainda mais desafiadora a manutenção de margens de lucro saudáveis. A falta de um planejamento logístico estruturado pode acarretar gastos desnecessários, como viagens não otimizadas e consumo excessivo de diesel.

Soluções tecnológicas para otimizar a logística sazonal

A tecnologia desempenha um papel fundamental para garantir eficiência operacional e previsibilidade na logística sazonal. Com o uso de análise de dados e automação, as transportadoras podem antecipar gargalos e otimizar suas operações em períodos de alta demanda.

A Gobrax desenvolveu uma solução tecnológica que auxilia transportadoras a enfrentarem desafios sazonais de forma estratégica, e é a única do mercado que foca no desempenho do motorista. A tecnologia reúne ferramentas de análise em tempo real, permitindo uma gestão mais eficiente da frota. Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Bonificação para o motorista: incentivo financeiro de acordo com a condução do motorista, reduzindo turnover e aumentando a proatividade da frota;
  • Otimização do consumo de combustível: indicadores que mostram a melhor forma de consumo de diesel, antes do desperdício acontecer;
  • Melhoria na performance em tempo real: o motorista recebe feedbacks sobre como melhorar a condução e performance durante a viagem;
  • Automação na gestão da frota: maior assertividade na condução, prevenindo atrasos.

Transformando desafios logísticos em oportunidades

Para minimizar os impactos negativos das datas comemorativas, as transportadoras podem adotar boas práticas que garantam mais previsibilidade e eficiência. O planejamento antecipado baseado em dados permite ajustar a capacidade da frota conforme a demanda, reduzindo riscos de sobrecarga ou ociosidade.

O uso de tecnologia também é um diferencial competitivo, possibilitando maior controle sobre custos, prazos e eficiência operacional. Além disso, a capacitação contínua dos motoristas contribui para uma condução mais segura e econômica, resultando em menos desperdício e maior produtividade.

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Por que o ESG é fator fundamental para embarcadores?

O conceito de ESG tornou-se um fator fundamental para a sustentabilidade e veio para ficar nas empresas. Originado em 2004 por meio do Pacto Global da ONU em parceria com o Banco Mundial, o ESG integra princípios ambientais, sociais e de governança corporativa nas decisões empresariais.

Além disso, o impacto desse conceito vai muito além das práticas internas das organizações. Ele influencia diretamente a relação com seus fornecedores. Dessa forma, a adoção de critérios ESG na cadeia de suprimentos não apenas melhora a reputação corporativa, mas também reduz riscos, fortalece a conformidade regulatória e promove um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.

Por que o ESG é fundamental na gestão de fornecedores?

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Pacto Global da ONU em parceria com a consultoria Stilingue, nos últimos quatro anos, o número de menções à sigla ESG cresceu impressionantes 2.600% nas redes sociais. Isso demonstra uma crescente preocupação global com a sustentabilidade e a governança corporativa.

Diante desse cenário, as empresas que incorporam critérios ESG na escolha de seus fornecedores ganham vantagens competitivas, como:

Compliance e regulação: Estar em conformidade com normas ambientais e sociais evita penalidades e sanções.

Redução de riscos: Evitar associação com práticas ambientais prejudiciais, trabalhos irregulares e falta de transparência.

Valorização da marca: Consumidores e embarcadores estão cada vez mais atentos à ética e práticas sustentáveis.

Eficiência operacional: Processos sustentáveis podem reduzir custos a longo prazo e aumentar a produtividade.

Como o ESG entra na escolha de fornecedores?

Análise criteriosa da cadeia de suprimentos

Para começar, grandes embarcadores avaliam transportadoras com base nos critérios ESG. Isso inclui verificar a origem dos materiais, as condições de trabalho, a emissão de poluentes e as práticas éticas.

Transparência e dados concretos

Além disso, manter um processo transparente de auditoria e apresentar dados concretos garante que a transportadora cumpra os padrões ESG. O uso de certificações reconhecidas, como ISO 14001 e ABNT PR2030, pode ser um diferencial competitivo.

Fomento a iniciativas sustentáveis

Outra estratégia importante é incentivar fornecedores a adotarem soluções sustentáveis. Isso pode incluir o uso eficiente de recursos naturais, a redução de emissões de CO₂ e a implementação da logística reversa.

Combate ao Greenwashing

Entretanto, é fundamental evitar fornecedores que praticam o chamado “greenwashing”, ou seja, que promovem discursos sustentáveis sem respaldo real. Para isso, é essencial trabalhar com dados e indicadores confiáveis.

Engajamento e treinamento

Por fim, criar programas de sensibilização e treinamento para fornecedores é uma excelente prática. Isso garante que eles compreendam a importância do ESG e possam implementar melhorias em seus processos.

O ESG no setor de transportes e logística

A implementação do ESG é extremamente relevante no setor de transportes e logística. Afinal, esse setor enfrenta desafios relacionados às emissões de carbono, ao consumo de combustível e às condições de trabalho. Diante desse cenário, algumas iniciativas que podem ser adotadas incluem:

  • Adoção de programas de diversidade e inclusão dentro da cadeia de suprimentos;
  • Monitoramento e redução do consumo de combustível por meio de dirigibilidade eficiente;
  • Investimento em logística reversa para minimizar desperdícios.

Além dessas ações, a incorporação de critérios ESG na escolha de fornecedores não é mais uma opção, mas sim uma necessidade para empresas que desejam crescer de forma sustentável e responsável. Isso porque, além de atender às demandas regulatórias e sociais, essa estratégia fortalece a reputação e cria um ambiente de negócios mais ético e eficiente.

Em outras palavras, empresas que se antecipam a essa tendência e promovem boas práticas ESG com seus fornecedores estão mais bem posicionadas para o futuro e conquistam maior valor no mercado.

Diante de tudo isso, a pergunta que fica é: sua empresa está pronta para essa transformação?

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Falta de motoristas de caminhão: como evitar na transportadora

O setor de transporte rodoviário brasileiro enfrenta um desafio crescente: a falta de motoristas de caminhão. Em Santa Catarina, a situação é alarmante, com mais de 15 mil vagas em aberto e uma diminuição significativa no número de profissionais qualificados. 

Esse problema não afeta apenas as transportadoras, mas impacta diretamente a economia e a cadeia de abastecimento no Brasil. Mas por que isso está acontecendo?

O que está por trás da falta de motoristas

1. Insegurança nas estradas

Segundo a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina, a insegurança é um dos principais motivos para a desistência da profissão. A falta de infraestrutura adequada para descanso tornam a rotina dos caminhoneiros ainda mais desafiadora. Em Santa Catarina, por exemplo, existe apenas um ponto oficial de descanso, localizado em Palhoça, o que é insuficiente para atender à demanda do setor.

2. Condições de trabalho

Ser caminhoneiro exige estar na estrada por longos períodos, muitas vezes afastado da família. A baixa qualidade de vida e falta de bonificação adequada, somada aos riscos e às adversidades da profissão, fazem com que muitos profissionais busquem alternativas de trabalho com maior estabilidade e melhores condições.

3. Baixo interesse pela área

Atualmente, mais de 30% dos motoristas estão aposentados e fora do mercado de transporte em Santa Catarina, além disso, um estudo do IPTC revela um panorama preocupante: o número de condutores habilitados no Brasil está diminuindo desde 2015, com uma queda no número de motoristas jovens e um aumento de profissionais mais velhos (51 a 60 anos). Esse déficit compromete a capacidade operacional das empresas de transporte, que muitas vezes precisam reduzir suas atividades por falta de profissionais.

Impacto na economia

A falta de motoristas têm consequências diretas na economia, prejudicando o abastecimento e encarecendo os produtos transportados. Empresas do setor têm dificuldade em operar plenamente, impactando diversas cadeias produtivas, até chegar ao consumidor final.

Santa Catarina, conta com mais de 200 mil caminhões, mas muitas transportadoras estão impossibilitadas de operar devido à falta de motoristas. Isso afeta setores como agronegócio, indústria e comércio em geral, que dependem do transporte rodoviário para escoar sua produção.

Fonte: Balanço Geral Joinville 

Soluções para sua transportadora reverter esse cenário

Para reverter esse cenário, algumas medidas podem ser adotadas:

  • Incentivos para motoristas: Bonificação adequada para o motorista de acordo com a condução.
  • Melhoria na infraestrutura: Criação de mais pontos de descanso e reforço na segurança das rodovias.
  • Adoção de tecnologias: Uso de soluções digitais para melhorar a gestão e a segurança das viagens.
  • Valorização da profissão: Melhorias nas condições de trabalho e incentivo à qualidade de vida dos caminhoneiros.

Auxilia a transportadora a otimizar a gestão, acompanha de perto a rota e ajuda a transportadora a implementar a bonificação justa conforme a condução, o que motiva e aumenta a qualidade de vida da frota.

Com tecnologias avançadas, a Gobrax contribui para tornar a profissão mais atrativa, eficiente e segura.

A falta de motoristas é um problema complexo, mas pode ser reduzido com ações coordenadas entre empresas e entidades do setor. O transporte rodoviário move a economia brasileira, e ao garantir melhores condições para os caminhoneiros, profissionais essenciais para o nosso dia a dia, coloca sua transportadora no topo do mercado. Está mais do que na hora de valorizar seu motorista!

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Aumento do diesel: 3 dicas para reduzir custos

O aumento do diesel no Brasil impacta diretamente o setor de transportes e eleva o custo dos produtos que chegam aos consumidores. Além disso, como o país ainda depende da importação de combustíveis refinados, variações no câmbio e mudanças na política de preços aumentam os gastos das transportadoras.

Diante desse cenário, reduzir o consumo de combustível se torna essencial para que as empresas do setor mantenham a competitividade. Para isso, adotar estratégias mais eficientes são essenciais para manter a operação.

Como reduzir custos com diesel no transporte?

  1. A adoção de boas práticas de condução pode gerar uma economia significativa no consumo de combustível. Acelerações bruscas, frenagens desnecessárias e o excesso de velocidade são fatores que aumentam o gasto de diesel e o desgaste dos veículos. Motoristas que recebem feedbacks instantâneos de como dirigir de maneira eficiente conseguem reduzir esse desperdício, impactando diretamente os custos operacionais.
  2. Além disso, a manutenção preventiva dos veículos é fundamental, mas uma boa condução pode reduzir o número de manutenções excessivas, reduzindo gastos. Caminhões com a revisão em dia tem melhor desempenho e consomem menos combustível. A calibragem dos pneus, alinhamento da suspensão e funcionamento do motor são ações simples que ajudam a evitar desperdícios e prolongam a vida útil dos componentes da frota.
  3. Outro ponto importante é o planejamento das rotas. Definir trajetos mais curtos e evitar congestionamentos sempre que possível contribui para um consumo mais eficiente. O uso de tecnologia de acompanhamento permite verificar em tempo real as condições do trânsito, ajudando a escolher caminhos mais estratégicos.

O aumento do diesel e o impacto da redução do consumo no transporte

Quando as transportadoras otimizam o uso de combustível, toda a cadeia de suprimentos sente os reflexos. Gastar menos com diesel reduz os custos do transporte das mercadorias, ajudando a controlar a alta dos preços para o consumidor final.

Reduzir o consumo de combustível também traz benefícios para o meio ambiente. O setor de transportes emite uma grande quantidade de gases poluentes, mas práticas mais eficientes diminuem a pegada de carbono das operações logísticas.

Como a tecnologia pode ajudar?

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